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Leia o Evangelho do Dia de hoje, domingo (16/06): Marcos 4, 26-34

Leia o Evangelho do Dia de hoje

Foto: Reprodução

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

PRIMEIRA LEITURA

Primeira Leitura

Leitura da Profecia de Ezequiel

17,22-24

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Assim diz o Senhor Deus:
“Eu mesmo tirarei um galho da copa do cedro,
do mais alto de seus ramos arrancarei um broto
e o plantarei sobre um monte alto e elevado.

Vou plantá-lo sobre o alto monte de Israel.
Ele produzirá folhagem, dará frutos
e se tornará um cedro majestoso.
Debaixo dele pousarão todos os pássaros,
à sombra de sua ramagem as aves farão ninhos.

E todas as árvores do campo saberão
que eu sou o Senhor,
que abaixo a árvore alta e elevo a árvore baixa;
faço secar a árvore verde e brotar a árvore seca.
Eu, o Senhor, digo e faço”.

Segunda Leitura

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

5,6-10

Irmãos:

Estamos sempre cheios de confiança
e bem lembrados de que, enquanto moramos no corpo,
somos peregrinos longe do Senhor;

pois caminhamos na fé e não na visão clara.

Mas estamos cheios de confiança
e preferimos deixar a moradia do nosso corpo,
para ir morar junto do Senhor.

Por isso, também nos empenhamos
em ser agradáveis a ele,
quer estejamos no corpo,
quer já tenhamos deixado essa morada.

Aliás, todos nós temos de comparecer às claras
perante o tribunal de Cristo,
para cada um receber a devida recompensa
—  prêmio ou castigo —
do que tiver feito ao longo de sua vida corporal.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

4,26-34

Naquele tempo,

Jesus disse à multidão:
“O Reino de Deus
é como quando alguém espalha a semente na terra.

Ele vai dormir e acorda, noite e dia,
e a semente vai germinando e crescendo,
mas ele não sabe como isso acontece.

A terra, por si mesma, produz o fruto:
primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga
e, por fim, os grãos que enchem a espiga.

Quando as espigas estão maduras,
o homem mete logo a foice,
porque o tempo da colheita chegou”.

E Jesus continuou:
“Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus?
Que parábola usaremos para representá-lo?

O Reino de Deus é como um grão de mostarda
que, ao ser semeado na terra,
é a menor de todas as sementes da terra.

Quando é semeado, cresce
e se torna maior do que todas as hortaliças,
e estende ramos tão grandes,
que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.

Jesus anunciava a Palavra
usando muitas parábolas como estas,
conforme eles podiam compreender.

E só lhes falava por meio de parábolas,
mas, quando estava sozinho com os discípulos,
explicava tudo.

PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA

“Sim, sim”, “Não, não”; o resto vem do Maligno» (Mt 5, 37). As meias-verdades, os discursos subjetivos que procuram enganar o próximo, as reticências que ocultam as verdadeiras intenções não são atitudes conformes com a justiça. O homem justo é reto, simples e direto, não usa máscaras, apresenta-se como é, diz a verdade. A palavra “obrigado” está frequentemente nos seus lábios: sabe que, por mais que nos esforcemos por ser generosos, somos sempre devedores para com o próximo. Se amamos, é também porque primeiro fomos amados. Na tradição, podem-se encontrar inúmeras descrições do homem justo. Vejamos algumas. O homem justo tem veneração pelas leis e respeita-as, consciente de que elas constituem uma barreira que protege os indefesos da prepotência dos poderosos. O homem justo não se preocupa apenas com o seu bem-estar individual, mas deseja o bem de toda a sociedade. Por isso, não cede à tentação de pensar só em si mesmo e de cuidar dos próprios assuntos, por mais legítimos que sejam, como se fossem a única coisa que existe no mundo. […] O homem justo evita comportamentos nocivos como a calúnia, o falso testemunho, a fraude, a usura, a falsidade e a desonestidade. O homem justo mantém a palavra dada, devolve o que lhe foi emprestado, reconhece o salário correto a todos os operários – o homem que não reconhece o salário correto aos operários não é justo, é injusto. Nenhum de nós sabe se no nosso mundo os homens justos são numerosos ou raros como pérolas preciosas. Mas são homens que atraem a graça e as bênçãos, tanto para si como para o mundo em que vivem. Não são perdedores em comparação com aqueles “astutos e espertos”, porque, como diz a Escritura, «quem procura justiça e amor encontrará vida e glória» (Pr 21, 21). Os justos não são moralistas que se revestem de censores, mas pessoas íntegras que «têm fome e sede de justiça» (Mt 5, 6). (Audiência Geral de 3 de abril de 2024)

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