O Programa Celular Seguro, serviço criado pelo governo federal com o objetivo de inibir roubos de smartphones, completa seis meses de operação nesta segunda-feira (17) e já registrou 56 mil bloqueios; o Ceará é o sexto estado com o maior número de bloqueios, com 2.794 pedidos. À frente do Ceará estão São Paulo, com 16.197 solicitações, seguido por Rio de Janeiro (8.196), Minas Gerais (4.513), Bahia ((4.111) e Pernambuco (3.289).

A ferramenta permite que usuários solicitem o bloqueio de aparelhos e contas bancárias após a ocorrência de um crime. Desde o lançamento, a plataforma registrou 56.403 ocorrências, sendo 43.838 relacionadas a roubos e furtos de aparelhos. As demais ocorrências estão ligadas a perdas ou outros tipos de incidentes não especificados na plataforma.

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Durante esse período, 2.068.146 usuários se cadastraram no serviço, mas apenas 1.667.963 aparelhos foram registrados no programa, de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O levantamento também indica que os pedidos de bloqueio no Celular Seguro estão diminuindo há três meses consecutivos. A queda é desde que atingiram um pico de 10.736 ocorrências em fevereiro.

Disponível para dispositivos Android, iPhone (iOS) e navegadores, a plataforma visa agilizar os alertas sobre crimes, dificultando a ação de criminosos. Em abril, o Celular Seguro passou por uma atualização para simplificar o cadastro dos aparelhos. Agora, os usuários precisam informar apenas o número do celular, a operadora e a marca do aparelho, eliminando a necessidade de fornecer o modelo e o código IMEI, que muitos desconhecem. Além disso, foi introduzida uma opção para os proprietários especificarem quais dados serão bloqueados após um alerta, permitindo, por exemplo, o bloqueio exclusivo de aplicativos de bancos.

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Ceará é o 6º estado com maior número de bloqueios no Programa Celular Seguro

Na última terça-feira (11), o Google anunciou um novo recurso para dispositivos Android, visando inibir roubos. A função, contudo, promete bloquear a tela do celular ao detectar que ele foi arrancado bruscamente das mãos do usuário. Este novo método, chamado de “Modo Ladrão” começará a ser testado em julho. O Brasil é o 1º país do mundo a receber o recurso.

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