PRAIA DO FUTURO

Imóveis serão desapropriados para realocação da usina de dessalinização em Fortaleza

A decisão de reposicionar a usina foi tomada após intensas negociações entre os Governos Estadual e Federal em Brasília, com apoio de diversos órgãos reguladores e institucionais

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19 de junho de 2024
Portal GCMAIS

A realocação da usina de dessalinização da Praia do Futuro em Fortaleza resultou na desapropriação de imóveis locais, incluindo uma areninha. A nova localização, a apenas um quilômetro da anterior, encerra um debate crucial sobre a infraestrutura de internet no Brasil, visando proteger os cabos submarinos de fibra ótica, responsáveis por 99% do tráfego nacional de dados. No entanto, a medida também suscita questões sobre compensações justas para os residentes afetados, gerando incertezas na comunidade.

Imóveis serão desapropriados para realocação da usina de dessalinização em Fortaleza
Foto: Reprodução/Cagece

Segundo o projeto revisado, aproximadamente 120 famílias precisarão ser removidas da área para dar lugar à construção da usina. Com um orçamento inicial de R$ 518 milhões as obras de reassentamento devem começar no próximo ano.

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A mudança da estrutura dessalinização ocorreu, pois a localização original poderia comprometer significativamente o acesso à internet no país. A realocação afasta riscos aos cabos submarinos da Praia do Futuro, garantindo a estabilidade do serviço”.

A decisão de reposicionar a usina foi tomada após intensas negociações entre os Governos Estadual e Federal em Brasília, com apoio de diversos órgãos reguladores e institucionais.

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“A mudança atende às necessidades de todos os envolvidos na construção da usina, na manutenção dos cabos submarinos e, consequentemente, na internet”, afirma Vicente Aquino, conselheiro da ANATEL.

Para efetivar a instalação no novo local, serão necessárias diversas ações burocráticas, como a acessão da área pela Superintendência do Patrimônio da União; o reassentamento das famílias afetadas; a realocação e a revitalização da areninha; autorização da Marinha e adequação de licenças e regulamentos.

Com a nova configuração do projeto, o governo do Estado tem agora quatro meses para finalizar os ajustes necessários, que serão submetidos à análise da CEMASC.

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