O Ceará possui mais de 46% da população fora da força de trabalho. Isso significa que aproximadamente 3,5 milhões de cearenses estão aptos para trabalhar, mas não estão inseridos no mercado de trabalho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). A pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (21).
De acordo com a pesquisa, cerca de 7,5 milhões de pessoas acima de 14 anos no estado, pouco mais de 4 milhões estão trabalhando, enquanto aproximadamente 3,5 milhões não estão inseridos no mercado, seja formal ou informal. No Brasil, no entanto, a taxa de pessoas fora da força de trabalho é de 37,6%.
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Em Fortaleza, a situação é um pouco melhor. Dos 3,3 milhões de habitantes, cerca de 2 milhões estão na força de trabalho, representando 59,3%, enquanto 1,35 milhão está fora, o que corresponde a 40,7%. No Ceará, mais de 3,67 milhões de pessoas estavam ocupadas em 2023, uma leve queda de 10 mil pessoas em comparação ao ano anterior, mas um crescimento de 5% em relação a 2013.
A pesquisa também destaca o nível de instrução dos trabalhadores no Ceará. A maior parcela dos ocupados possui ensino médio completo ou superior incompleto, totalizando mais de 1,5 milhão de pessoas, ou 42,8% do total. Em seguida, estão aqueles sem instrução ou com fundamental incompleto (25,1%). Trabalhadores com superior completo representam apenas 17,6%, enquanto aqueles com fundamental completo e médio incompleto correspondem a 14,5%.
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Setores com maior presença no mercado de trabalho
No setor de atuação, o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o maior empregador no Ceará, com 778 mil pessoas (21,2%). Outros setores de destaque incluem:
- Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (694 mil)
- Indústria geral (436 mil)
- Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (345 mil)
- Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (323 mil)
- Construção (265 mil)
- Alojamento e alimentação (248 mil)
- Serviços domésticos (231 mil)
- Outros serviços (204 mil)
- Transporte, armazenagem e correio (152 mil)
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