Ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), durante entrevista, declarou que não vai concorrer participar das eleições de Fortaleza, pois “perdeu o encanto” e fez críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PDT). As falas de Ciro foram em uma entrevista ao canal My News, no YouTube. Além de alfinetar Lula, o ex-governador também teceu críticas à influência da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja.
Ciro Gomes afirmou que é provável que a esquerda enfrente uma derrota expressiva nas eleições municipais de outubro deste ano, o que poderia sinalizar um insucesso eleitoral no pleito nacional de 2026. “Pelo movimento da economia, a população vai votar contra o governo. E, pela guerra cultural, o ‘janjismo’, o governo vai perder a eleição. Não vai perder em 2026, vamos acompanhar já as eleições municipais nas capitais brasileiras, que são uma pista nos grandes centros”, declarou.
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Na entrevista, Ciro destacou a segurança pública como um dos principais desafios do país atualmente. Ele criticou a esquerda brasileira por não conseguir enfrentar eficazmente a criminalidade, mencionando que os ricos, com acesso à segurança privada, não compreendem a realidade das periferias dominadas por facções criminosas. “Essa é uma questão complexa, de longa data, que precisa ser enfrentada com urgência”, afirmou.
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Ciro Gomes diz que não vai concorrer às eleições municipais
Ciro também comentou sobre possíveis candidatos para a eleição presidencial de 2026 no campo da direita, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece inelegível até 2030. Ciro afirmou que não pretende se candidatar novamente, dizendo que “perdeu o encanto”.
Ao ser perguntado sobre o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ele respondeu de forma sucinta: “Conte-me outra. É o fim da picada”, sem entrar em detalhes. Em relação ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Ciro foi mais elogioso, descrevendo Caiado como um “bom governador” com “dotes” e espírito público. “Eu conheço mais de perto. Um médico, tem espírito público, é um bom administrador”, pontuou.
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