Após o ataque ocorrido na Areninha do Barroso, em Fortaleza, na última sexta-feira (21), uma das crianças permanece internada no Instituto Doutor José Frota (IJF) aguardando por uma cirurgia. A menina, de 11 anos, foi atingida por pelo menos dois disparos e sua família está enfrentando graves dificuldades financeiras.
A mãe da criança está no hospital desde o incidente, cuidando da filha e se desdobrando para cuidar de outros três filhos. Sem poder trabalhar, a família perdeu sua única fonte de renda. A mulher trabalha de forma avulsa em restaurantes e está com o benefício do Bolsa Família bloqueado.
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Uma campanha solidária foi lançada nas redes sociais para ajudar a família. Lidia Miranda, amiga da família, explicou a gravidade da situação: “A mãe tem quatro filhos. Ela trabalha avulso em restaurante para trazer o sustento das crianças. O Bolsa Família dela está bloqueado. A dona Laura, como vó, não está trabalhando, não é aposentada. Então, a gente está pedindo essa ajuda”.
As necessidades mais urgentes são ajuda com alimentação e doações em dinheiro via PIX para cobrir os custos de locomoção e outras despesas. Lidia Miranda destacou: “A mãe está lá desde sexta-feira sem vir para casa. Precisa dessa rede de apoio. Necessitamos e pedimos que a sociedade se comova, o poder público se comova e vamos ajudar essa família porque está num momento de dor, não só essa família. Outras pessoas, três atingidos já estão em casa, estão precisando de materiais hospitalares para curativos e tudo isso está nas redes sociais para a própria comunidade ajudar. Nós estamos tentando nos ajudar”.
O ataque na Areninha do Jardim Violeta, no Bairro Barroso, resultou em oito crianças e adolescentes baleados, com idades entre 8 e 16 anos. Uma criança entre 10 e 12 anos e uma idosa foram atingidas e não resistiram aos ferimentos. Entre os feridos, estão cinco meninos com idades entre 8 e 16 anos e três meninas entre 11 e 16 anos.
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A adolescente de 15 anos também baleada aguarda por cirurgia. “A bala entrou na nádega esquerda, outra no pé. Nós nem sabemos onde a bala está alojada, porque a priori falaram que seria uma cirurgia no fêmur. Mas desde sexta-feira que nós estamos aguardando essa cirurgia”, relatou Lidia Miranda.
A comunidade se mobiliza para prestar apoio, mas a situação é delicada e demanda solidariedade e ações do poder público para amenizar o sofrimento das vítimas e suas famílias.
Criança baleada em ataque no Barroso está internada e família enfrenta dificuldades financeiras
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