O Produto Interno Bruto (PIB) cearense apresentou um crescimento de 5,26% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado é mais que o dobro do registrado pelo Brasil, que foi de 2,5% no mesmo intervalo. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (26), pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

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Em relação ao quarto trimestre de 2023, o PIB estadual também registrou um aumento de 2,7%, superando novamente a média nacional, que foi de 0,8%.

PIB cearense

No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB do Ceará cresceu 3,31%, em comparação com o crescimento nacional de 2,5%. Este desempenho coloca o Ceará à frente dos PIBs da Bahia e Pernambuco, que cresceram 2,9% e 1,8%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2024.

A previsão para o crescimento do PIB do Ceará em 2024 é de 3,16%, superior à estimativa nacional de 2,08%. As projeções anteriores, realizadas em dezembro de 2023 e março de 2024, apontavam para um crescimento estadual de 1,91% e 2,31%, respectivamente, sempre acima das previsões nacionais de 1,5% e 1,78%.

Desempenho dos setores

Entre os três principais setores que compõem o PIB (Serviços, Agropecuária e Indústria), a Indústria se destacou no Ceará no primeiro trimestre de 2024 com um crescimento de 12,83% em relação ao mesmo período de 2023, superando o desempenho nacional de 2,8%.

O setor de Serviços cresceu 3,87%, enquanto a Agropecuária registrou um aumento de 2,07%. Em comparação, os índices nacionais para esses setores foram de 3,0% e -3,0%, respectivamente.

Na análise trimestral, comparando o primeiro trimestre de 2024 com o quarto trimestre do ano passado, o crescimento de 2,7% do PIB cearense foi impulsionado pela Indústria, que teve um aumento de 6,28%, bem acima da média nacional de -0,1%. A Agropecuária cresceu 3,4%, contra 11,3% do Brasil, e o setor de Serviços aumentou 1,39%, comparado ao crescimento nacional de 1,4%.

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Cálculo do PIB

Além do Ceará, outros dez estados brasileiros realizam o cálculo do PIB: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Estes cálculos utilizam a mesma metodologia das Contas Regionais e são baseados nos resultados dos setores de Agropecuária, Indústria e Serviços, desagregados por atividades econômicas.

Os dados divulgados indicam uma tendência de crescimento ou desaceleração da economia e são preliminares, sujeitos a retificações nas Contas Regionais definitivas calculadas em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.

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