ECONOMIA DO ESTADO

Aquicultura no Ceará alcança novo patamar em 2023 e impulsiona exportações, revela relatório

Progresso foi detalhado no relatório técnico “Mapeamento das Áreas Ocupadas com Aquicultura no Estado do Ceará, 2023”

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26 de junho de 2024
Portal GCMAIS

O setor de aquicultura no estado do Ceará atingiu um marco significativo em 2023, se consolidando como uma atividade econômica vital, especialmente para as exportações. O progresso foi detalhado no relatório técnico “Mapeamento das Áreas Ocupadas com Aquicultura no Estado do Ceará, 2023”, elaborado pela Gerência de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente (Gepem) da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Aquicultura no Ceará alcança novo patamar em 2023 e impulsiona exportações, revela relatório
Foto: Ascom Cogerh

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Eduardo Sávio, presidente da Funceme, destacou a importância do projeto, que utiliza técnicas avançadas de sensoriamento remoto para monitorar especialmente os tanques de produção de camarão no estado. “Estamos mapeando a aquicultura no Ceará, com foco nos tanques de produção de camarão,” explicou Sávio.

O estudo é resultado de uma colaboração contínua com diversos órgãos estaduais e visa mapear as infraestruturas de aquicultura para melhorar o processo de tomada de decisão. “Estamos estabelecendo parcerias estratégicas, como com a Secretaria de Pesca, para entender como essas informações são utilizadas,” acrescentou o presidente.

O relatório de 2023 marcou o fim do ano-base e a Funceme planeja manter o mapeamento atualizado anualmente, além de trabalhar na automação da identificação das áreas de cultivo.

Euvaldo Bringel, secretário-sdjunto da Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), reforçou a importância do atlas para o setor. “Este atlas é crucial para regularizar as atividades de aquicultura no Ceará, fornecendo informações essenciais sobre a localização e status das áreas de cultivo de peixes,” afirmou Bringel.

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Aquicultura no Ceará

O mapeamento detalhado revelou que a aquicultura ocupou 14.603 hectares em 2023, representando 0,1% da área total do estado. A Bacia do Baixo Jaguaribe emergiu como a principal região de cultivo, com 6.807 hectares dedicados à aquicultura, seguida por Coreaú (1.744,76 hectares) e Metropolitana (1.685,95 hectares).

Aracati e Jaguaruana lideram entre os municípios, com áreas de 2.531 hectares e 2.426 hectares, respectivamente, concentrando 32% da área total de aquicultura do estado. Acaraú (1.479 hectares) e Beberibe (1.061 hectares) também se destacam pela extensão de seus tanques de cultivo.

A metodologia incluiu o uso de imagens de alta resolução do Google Earth Pro e da plataforma Google Earth Engine para análise geoespacial, permitindo monitoramento contínuo das áreas de aquicultura. Isso facilitou a compreensão detalhada da distribuição espacial e dos impactos ambientais da atividade.

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