A conta de energia vai ficar mais cara em todo o país a partir desta segunda-feira (1º). O motivo por trás do aumento na fatura é o acionamento da bandeira amarela que estabelece a cobrança de um adicional de R$1,88 a cada 100kW/h consumidos.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a medida é necessária devido a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano (em cerca de 50%) somadas a expectativa de crescimento da carga e do consumo de energia no mesmo período. “Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao inverno com temperaturas superiores à média histórica do período, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a agência reguladora.

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Esta é a primeira vez que há alteração da bandeira tarifária desde abril de 2022. Ao todo, o país passou cerca de 26 meses com bandeira verde, quando que não há taxa extra sobre o consumo.

Bandeiras tarifárias

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica.

O cálculo utilizado para decidir o acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e a mobilização de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

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No caso da vermelha, patamar 1, o acréscimo no valor é de R$ 4,46 a cada 100 kW/h consumidos. Já na vermelha, patamar 2, a mais cara, a taxa extra cobrada é de R$ 7,87 por 100 kW/h.

Com o acionamento da bandeira amarela, Aneel orienta que os consumidores redobrem a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica. “A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, informou em nota.

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