Um entregador de aplicativo sofreu um corte no rosto com linha de cerol em um acidente enquanto andava de moto em Pacatuba, município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no último domingo (30). Vitor Borges, que estava a caminho de uma entrega, foi atingido no rosto por uma linha de pipa com cerol, uma mistura de vidro moído e cola. O incidente resultou em ferimentos no nariz e por pouco não atingiu os olhos do entregador, necessitando de atendimento médico imediato e um procedimento cirúrgico.
A prática de utilizar cerol, linha chilena ou outros materiais cortantes nas linhas de pipa é proibida no estado do Ceará desde a publicação da lei estadual número 17.226, em 12 de junho de 2020. A legislação proíbe a fabricação artesanal, comercialização e depósito de linhas cortantes para uso recreativo ou publicitário, e prevê a apreensão dos materiais de quem descumprir a lei.
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Entregador de aplicativo sofre corte no rosto em acidente com linha de cerol; como agir
Em caso de acidente com linhas cortantes, a primeira orientação é chamar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. Enquanto o socorro não chega, é recomendado tentar conter a hemorragia com uma compressão no local do corte, que pode ser feita com roupas da própria vítima ou, preferencialmente, com panos limpos. Se o ferimento for no braço ou perna, levantar o membro afetado pode ajudar. Para ferimentos no pescoço, a vítima deve permanecer imóvel para evitar a perda de sangue, e se o barbante ainda estiver preso no corpo, não tentar removê-lo para evitar agravar os ferimentos.
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Para os motociclistas, uma medida preventiva é o uso de antenas “corta-linha” acopladas no guidão, que ajudam a evitar o contato com fios ou barbantes. No entanto, pedestres e ciclistas também podem ser vítimas dessas linhas perigosas. Por isso, recomenda-se que quem quer empinar pipa escolha locais isolados, longe de vias públicas e de áreas com maior circulação de pessoas. Além de prevenir acidentes, essa prática também reduz os riscos de contato com a rede elétrica.
A população pode denunciar a prática ilegal do uso de linhas cortantes para a Polícia Militar através do número 190.
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