O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira (4) um novo cronograma para o Concurso Nacional Unificado (CNU), também conhecido como “Enem dos Concursos”. As provas, inicialmente previstas para 5 de maio, foram adiadas para 18 de agosto devido às enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul.
A ministra do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, informou que os resultados do exame serão divulgados no dia 21 de novembro, com a convocação dos aprovados programada para janeiro de 2025. Os candidatos que não poderão realizar a prova em 18 de agosto têm o direito de solicitar a devolução da taxa de inscrição. O período para fazer o pedido é entre esta sexta-feira (5) e o domingo (7).
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De acordo com o MGI, os candidatos que não conseguirem realizar o CNU poderão solicitar o reembolso da taxa de inscrição. Além disso, os residentes do Rio Grande do Sul ou aqueles que fariam a prova no estado terão a possibilidade de alterar o local do exame, com a medida limitada a 2.100 inscritos. As solicitações para reembolso e mudança de local devem ser feitas, contudo, na área do candidato entre 5 e 7 de julho.
Confira o novo cronograma do Concurso Nacional Unificado
- Solicitação da devolução da taxa de inscrição: 5 a 7 de julho
- Solicitação da alteração do local de prova: 5 a 7 de julho
- Cartões de Confirmação: 7 de julho
- Aplicação das provas: 18 de agosto
- Cadernos de provas: 18 de agosto (às 20h)
- Gabaritos das provas objetivas: 20 de agosto
- Previsão dos resultados: 21 de novembro
- Previsão da convocação: janeiro de 2025
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O CNU será aplicado em 228 cidades brasileiras e é organizado em blocos temáticos para focar nas aptidões dos candidatos, atendendo às demandas dos diversos órgãos federais por novos servidores. Durante a inscrição, os candidatos escolheram um único bloco temático, permitindo-lhes concorrer a todos os cargos da categoria.
O número total de inscritos chegou a 2,1 milhões. Para os blocos de nível superior (1 a 7), os candidatos responderão a 20 questões objetivas de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais e uma questão dissertativa de conhecimento específico. Já os candidatos do bloco de nível médio (bloco 8) farão 20 questões objetivas de múltipla escolha e uma redação.
Além disso, os candidatos dos blocos de nível superior (1 a 7) responderão a 50 questões objetivas de conhecimentos específicos, enquanto os inscritos no bloco de nível médio terão 40 questões objetivas adicionais. As provas para o nível médio não incluem questões dissertativas, apenas a redação no período matutino.
O certame selecionará, de uma só vez, 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais, sendo 692 vagas para nível médio e 5.948 para nível superior (graduação). As remunerações podem chegar até R$ 22,9 mil.
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