O julgamento, que faz parte do programa Tempo de Justiça Mulher, foi realizado na 3ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE)
Tribunal do Júri condena homem a 28 anos de prisão por matar esposa estrangulada
O Tribunal do Júri condenou um servente de pedreiro a 28 anos e nove meses de prisão por matar a esposa estrangulada, em um caso de feminicídio que ocorreu menos de um ano após o crime. O julgamento, que faz parte do programa Tempo de Justiça Mulher, foi realizado na 3ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
Segundo informações do TJCE, o crime ocorreu em outubro de 2023, no bairro Cristo Redentor, em Fortaleza. O réu estrangulou a mulher até a morte após uma discussão. Inicialmente, o pai da vítima acreditou que a morte de sua filha fosse acidental. No entanto, o servente de pedreiro confessou às autoridades que havia assassinado a esposa, temendo pela própria vida após o crime. Uma das filhas do casal relatou ao avô que o réu colocou um lençol no rosto das duas crianças durante a briga e, após a discussão, ela viu a mãe deitada com os lençóis sujos de sangue, levando o avô a entender o que realmente havia acontecido.
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Testemunhas afirmaram que o casal costumava ter discussões frequentes devido ao abuso de substâncias entorpecentes pelo marido, que furtava objetos da casa para sustentar o vício. Na época do assassinato, o casal estava separado, mas a vítima permitiu que o réu dormisse em sua casa.
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Servente condenado pelo Tribunal do Júri a 28 anos de prisão por matar esposa estrangulada
Ao decidir pela condenação, os jurados reconheceram várias qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, crime cometido no contexto de violência doméstica e o fato de o estrangulamento ter ocorrido na presença dos dois filhos da vítima. O acusado não teve o direito de recorrer em liberdade.
O julgamento foi realizado sob a égide do programa Tempo de Justiça Mulher, uma extensão do já existente Tempo de Justiça. Esta iniciativa é uma parceria entre o Judiciário cearense, o Governo do Estado, por meio da Vice-Governadoria, Secretaria das Mulheres, Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Polícia Civil e Perícia Forense (Pefoce), Ministério Público e Defensoria Pública, que visa acelerar o julgamento de crimes de feminicídio e violência doméstica.
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