A universidade em que atuava o pesquisador morto a tiros por um funcionário nesta quinta-feira (4) divulgou nota lamentando a morte do homem, identificado como Saul Gaudêncio Neto. Ele, que era também médico veterinário, foi executado nas imediações da Avenida Hermenegildo de Sá Cavalcante.

A instituição pontua que “lamenta profundamente” a morte do homem, “se solidariza com a família e amigos de Saul e segue aguardando as investigações das autoridades competentes”. O caso é investigado pela 7ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (7ª DHPP), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).

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Saul Gaudêncio Neto, de 37 anos, teria sido morto pelo funcionário porque este se sentia perseguido por ele, após ter recebido da vítima a aplicação de três suspensões no trabalho. O autor do crime continua foragido, até o momento.

Na noite desta quinta-feira (4), o suspeito abordou e pediu uma carona ao pesquisador, que estava acompanhado da namorada. Quando os três se aproximaram da região da Lagoa do Colosso, em uma área de pouco movimento, o funcionário anunciou as reais intenções, dizendo que iria “prestar contas” com Saul pelo que havia ocorrido.

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Ao ouvir a ameaça, a namorada de Saul abriu a porta do carro e saiu correndo, momento em que foi atingida por um tiro nas costas – ela, no entanto, conseguiu pedir ajuda e foi socorrida, sendo levada para uma unidade hospitalar. O atirador, então, obrigou Saul a dirigir até uma estrada carroçável, onde o executou a tiros. O homem foi encontrado já sem vida, segurando um cartão bancário na mão.

Um homem que passava pelo local para buscar a esposa no trabalho viu o carro de Saul com a porta aberta e outro veículo ao lado – possivelmente o carro de apoio para a fuga do suspeito. A Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi logo acionada e se dirigiu ao local.

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Secretaria de Segurança

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que investiga as circunstâncias do homicídio. Uma mulher, que também foi lesionada por disparos de arma de fogo, foi socorrida a uma unidade hospitalar da região.

Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também foram acionadas e realizaram os primeiros levantamentos, que subsidiam os trabalhos policiais. As investigações estão a cargo da 7ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (7ª DHPP), que realiza diligências visando elucidar o caso, bem como identificar a autoria do crime.

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Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85)3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85)3257-4807, do DHPP, que também é o WhatsApp do Departamento. O sigilo e o anonimato são garantidos.