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Dom Gregório Paixão recebe o Pálio Arquiepiscopal em cerimônia na Sé Catedral de Fortaleza

Dom Gregório Paixão recebe o Pálio Arquiepiscopal em cerimônia na Sé Catedral de Fortaleza

Foto: Comunidade Shalom

Neste sábado, (6), o Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, OSB, recebeu o Pálio Arquiepiscopal durante uma cerimônia solene realizada na Sé Catedral. A insígnia episcopal foi entregue pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco.

“O pálio sempre lembra que foi constituído para o grande mistério da comunhão da Igreja, o edifício espiritual construído sobre Cristo como sua pedra angular e sobre a rocha de Pedro. Somos colaboradores dessa verdade única e sincrônica”, afirmou o Núncio durante a cerimônia.

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Em sua homilia, Dom Gregório Paixão expressou profunda gratidão ao Papa Francisco pela confiança depositada nele para pastorear o povo de Deus em Fortaleza. Reconhecendo suas próprias limitações, ele se comprometeu com a missão de guiar e cuidar das ovelhas que lhe foram confiadas, seguindo o exemplo do Bom Pastor. “O que trago sobre os meus ombros é tão somente o encargo de levar as ovelhas sobre as costas, de entender seus sentimentos, de incentivá-las a retornar ao caminho da vida”, declarou Dom Gregório.

A celebração não apenas marcou um evento singular na vida de Dom Gregório, mas também reforçou os laços de comunhão entre a Sé Apostólica, representada pelo Papa, e a Igreja local de Fortaleza, enriquecendo a missão evangelizadora e pastoral da Arquidiocese.

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Dom Gregório Paixão recebe o Pálio Arquiepiscopal em cerimônia na Sé Catedral

O pálio é uma insígnia carregada de significado na Igreja Católica, com uma rica história e simbolismo. Originalmente uma simples tira de pano usada por todos os bispos nos primeiros séculos do cristianismo, o pálio evoluiu para seu formato atual ao longo dos séculos. No século IX, assumiu a forma de um “Y” estilizado, com as duas extremidades caindo abaixo do pescoço até o meio do peito na frente e nas costas, sendo distintivo dos arcebispos metropolitanos que o recebem diretamente do Papa.

O pálio é uma faixa estreita de tecido branco, cerca de cinco centímetros de largura, feita de lã e decorada com seis cruzes negras de seda. Estas cruzes simbolizam as feridas de Cristo e são distribuídas ao longo das abas do “Y” e na curvatura central. Tradicionalmente usado sobre a casula pelos arcebispos metropolitanos em certas ocasiões litúrgicas, o pálio representa sua ligação com o Papa e com a Igreja universal.

As três alfinetes de gema aciculada, um na frente e dois atrás, que prendem o pálio no ombro esquerdo do arcebispo, são um lembrete de sua origem humilde como um simples lenço dobrado e fixado com um alfinete. Este simbolismo não apenas marca a autoridade e responsabilidade do arcebispo na sua arquidiocese, mas também sua unidade com a Sé Apostólica e com toda a Igreja.

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