Um levantamento recente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), divulgado na última quarta-feira (26), revelou que a aquicultura no Ceará alcançou 14.603 hectares. Este é o primeiro mapeamento detalhado das áreas dedicadas à produção de peixes e camarões, fornecendo dados cruciais para o planejamento e desenvolvimento do setor.
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O relatório técnico, elaborado pela Gerência de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente da Funceme, utiliza técnicas avançadas de geoprocessamento e imagens de satélite para quantificar e mapear as áreas de aquicultura em 2023. Essas informações são fundamentais para órgãos como a Secretaria de Pesca e Aquicultura (SPA), permitindo um melhor entendimento da distribuição geográfica e dos impactos ambientais dessa atividade econômica.
Expansão e distribuição da aquicultura
Nos últimos anos, a aquicultura tem crescido rapidamente no Ceará, consolidando-se como uma das principais atividades econômicas, especialmente no setor de exportações. O estudo identificou que a Bacia do Baixo Jaguaribe é a região com maior concentração de áreas de aquicultura, totalizando 6.807 hectares, cerca de 47% do total mapeado.
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Resultados detalhados do estudo
Utilizando plataformas como Google Earth Engine e softwares como QGIS e ArcGIS 10.8, a Funceme categorizou as áreas de aquicultura por município e bacia hidrográfica. Dos 182 municípios cearenses, 62 possuem áreas dedicadas à aquicultura, com destaque para Aracati e Jaguaruana, que juntos somam 32% da área total mapeada.
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