O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira, 8, que o sistema de pagamentos instantâneos Pix atingiu um novo recorde diário de transações na última sexta-feira, 5, com um total de 223,1 milhões de operações realizadas. Este novo marco supera o recorde anterior de 206,8 milhões de transações, registrado no dia 7 de junho.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, destacou o BC em nota oficial.

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Recorde de transações do Pix

Na última quinta-feira (4), Janaína Attie, chefe de subunidade do departamento de regulação do sistema financeiro do BC, anunciou que o Pix por aproximação deve estar disponível para o público a partir de fevereiro de 2025. Esta nova modalidade faz parte de um conjunto de mudanças no Open Finance que visa facilitar ainda mais os pagamentos.

“Em novembro deste ano, as instituições devem estar aptas para realizar testes de introdução para que a oferta, de forma local, ao público em geral, possa acontecer no início de 2025, em fevereiro”, afirmou Janaína Attie durante uma entrevista coletiva para detalhar as mudanças.

Segundo Attie, a norma publicada na última quinta-feira pelo BC estabelece os fundamentos para uma “reconstrução normativa” da jornada de pagamentos do Open Finance. Uma nova norma com detalhes mais específicos está prevista para ser publicada até o fim de julho.

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O novo modelo permitirá que, após um cadastro inicial em uma instituição participante, o usuário do Open Finance possa utilizar uma conta Pix para fazer pagamentos por aproximação, tanto presencialmente quanto online. Essa mudança promete facilitar significativamente os pagamentos em comércios eletrônicos.

“O cliente não mais vai ter de deixar o ambiente de comércio eletrônico para fazer um pagamento com Pix. Ele não precisa mais entrar no aplicativo do seu banco, não precisa mais autorizar a transação no seu banco”, explicou Janaína Attie.

Com essas inovações, o Banco Central espera continuar impulsionando a adoção do Pix e promovendo maior eficiência e conveniência no sistema de pagamentos brasileiro.

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