Viajar para destinos distantes pode ser uma experiência empolgante, mas também requer atenção à saúde para evitar problemas como a trombose. Conhecida como trombose viajante, essa condição pode ser um risco sério para aqueles que passam longas horas sentados durante viagens.

O servidor público, Tony Mota e a família enfrentaram uma jornada de 20 horas de ônibus entre São Luís e Fortaleza, no Nordeste do Brasil. Durante a viagem, Tony destacou a importância de fazer pausas para esticar as pernas, mesmo com algum conforto oferecido pelos assentos leito do ônibus. “A viagem é bem considerável. Desconfortável em trechos longos. Precisa estar preparado para isso”, comentou Tony, consciente dos desafios que viagens prolongadas podem apresentar à saúde.

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Amanda Neves, professora de São Paulo, que se preparava para uma jornada até Jericoacoara, também enfatizou a necessidade de se movimentar durante viagens. “Coloco o banco o máximo possível para trás e procuro apoios para as pernas, pois é uma viagem muito cansativa”, explicou.

Especilistas alertam que viagens longas, que exigem que as pessoas permaneçam sentadas por várias horas seguidas, aumentam o risco de trombose. Os sintomas incluem dor súbita na perna, principalmente na panturrilha, acompanhada de inchaço e dificuldade de movimentação.

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“É crucial identificar precocemente os sinais de trombose para evitar complicações graves, como embolia pulmonar”, explicou o cirurgião vascular, Carlos Benevides. Medidas preventivas como manter-se bem hidratado, usar meias elásticas e, em casos específicos, tomar medicamentos anticoagulantes sob orientação médica, são recomendadas para reduzir os riscos.

Portanto, antes de embarcar em uma viagem longa, especialmente aqueles com histórico de problemas circulatórios, é aconselhável consultar um médico vascular para orientações específicas e medidas preventivas adequadas. Esses cuidados simples podem garantir que a experiência de viajar continue sendo segura e agradável para todos os passageiros.

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