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Inflação de serviços sai de 0,40% em maio para 0,04% em junho, revela IBGE

Mercado reduz previsão de inflação para 3,76% em 2024

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

A inflação de serviços – usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços – passou de um aumento de 0,40% em maio para uma alta de 0,04% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 10. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, houve influência dos recuos nas passagens aéreas. “Teve reajustes em algumas plataformas de streaming e em alguns serviços bancários também”, ponderou.

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Já os preços de itens monitorados pelo governo saíram de alta 0,55% em maio para aumento de 0,33% em junho.

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No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 5,09% em maio para 4,49% em junho, menor patamar desde setembro de 2021, quando estava em 4,41%.

A inflação de monitorados em 12 meses saiu de 6,09% em maio para 6,38% em junho.

O IPCA de junho ficou em 0,21%. A taxa acumulada nos 12 meses terminados em junho foi de 4,23%.

O Banco Central demonstrou preocupação com a desancoragem das expectativas de inflação, levando à decisão de interromper o ciclo de afrouxamento monetário e manter a taxa básica de juros Selic em 10,5% no mês passado.

A recente desvalorização do real frente ao dólar intensificou as preocupações com a inflação, particularmente no setor de serviços, em um cenário onde o mercado de trabalho permanece aquecido.

A mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, revela que o mercado projeta uma alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,02% para este ano, com uma ligeira queda para 3,88% em 2025.

A manutenção da Selic em 10,5% reflete o esforço do Banco Central para controlar as pressões inflacionárias e assegurar a estabilidade econômica, especialmente diante dos desafios adicionais impostos pela desvalorização da moeda nacional e a inflação persistente no setor de serviços.

*Com informações do Estadão.

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