A prefeita de Canindé, Rozário Ximenes (Republicanos), juntamente com secretários e empresários, tornou-se alvo, na manhã desta quinta-feira (11), de investigação e mandados de busca e apreensão devido a suspeitas de superfaturamento em contratos de prestação de serviços de limpeza pública na cidade. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados, com foco na gestora, no secretário de Obras e Infraestrutura, Luis Victor Cordeiro Marinho Cruz, em servidores municipais de Canindé, além de empresários da região.
A operação “Puritas Publica” foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), com o apoio do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil. De acordo com o MPCE, a Procap recebeu uma denúncia em 2023 indicando que a Prefeitura de Canindé estaria pagando valores acima do mercado às empresas responsáveis pela limpeza pública da cidade, sugerindo um possível superfaturamento dos contratos. Além disso, os serviços prestados estariam causando danos ambientais em regiões do município, o que motivou o início da investigação.
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As buscas autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) foram realizadas nas residências dos investigados, assim como nas sedes da Prefeitura de Canindé e das empresas supostamente envolvidas. Durante a ação, foram apreendidos valores em dinheiro na residência da prefeita, na casa do secretário de Obras e Infraestrutura e em uma das empresas investigadas. Além disso, aparelhos celulares, computadores e documentos relacionados aos contratos também foram confiscados.
Os investigados poderão responder por crimes como peculato, falsidade material e ideológica, entre outros. O nome “Puritas Publica”, que vem do latim e significa pureza pública, foi escolhido para a operação devido à necessidade de transparência nos contratos de serviços de limpeza pública em Canindé, que estão sob suspeita de superfaturamento.
Rozário Ximenes, por meio das redes sociais, divulgou uma nota explicando o caso. “Por meio de denúncias infundadas, de pessoas que não buscam o fortalecimento das instituições e da população canindeense, procedimentos e inspeções, em datas pretéritas, foram realizados, nada encontrando de anormal, pelo que sempre me coloquei à disposição, respondendo todos os questionamentos e permitindo acesso a toda documentação requerida pelas autoridades. Contudo, nesta operação, sem qualquer motivação que justifique tamanha pirotecnia, equipes de investigação dirigiram-se à prefeitura, apreendendo documentação, para análise, que, desde logo, informo que nada encontrarão, pois tudo sempre foi pautado na legitimidade dos atos”, começou a prefeita.
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Operação por superfaturamento em contratos de limpeza pública tem prefeita de Canindé como alvo, confira a nota na íntegra
Na manhã desta quinta-feira, dia 11 de julho, recebi um telefonema da notícia de uma operação da PROCAP no município de Canindé, no qual, com muito orgulho, sou gestora há O8 anos, sempre pautando pela probidade, publicidade, impessoalidade e na estrita observância da lei, tanto que todas as prestações de contas, neste período, foram aprovadas tanto pela Câmara Municipal como Tribunal de Contas. Por meio de denúncias infundadas, de pessoas que não buscam o fortalecimento das instituições e da população canindeense, procedimentos e inspeções, em datas pretéritas, foram realizados, nada encontrando de anormal, pelo que sempre me coloquei à disposição, respondendo todos os questionamentos e permitindo acesso a toda documentação requerida pelas autoridades. Contudo, nesta operação, sem qualquer motivação que justifique tamanha pirotecnia, equipes de investigação dirigiram-se à prefeitura, apreendendo documentação, para análise, que, desde logo, informo que nada encontrarão, pois tudo sempre foi pautado na legitimidade dos atos.
Pior ainda, numa exacerbação inimaginável, foram a minha residência, invadindo-a como se fosse uma operação de guerra para tomar um front inimigo, com atitudes ásperas e causando temor em meus funcionários, adentrando ao meu quarto para procurar algo, sendo que, da maneira que agiram, com certeza nada procuraram, pois nada achariam, mas tão somente adentraram para jogar minhas roupas e pertences ao chão, como se fossem seres predadores em busca de comida. Encontraram um cofre, pensando eles que iriam acham evidências de crimes para justificar tamanha afronta, mas, ao contrário, encontraram apenas, no interior, óculos e um registro do meu imóvel. Tamanha fora a decepção das autoridades que restituítam o cofre momentos depois de o abrirem, pois prova ou evidência nenhuma encontraram, pois não existiam. Venho, pois, externar minha indignação e repudio, não apenas por violar meu lar, desarrumar minhas roupas, pisar em peças Íntimas, causando temor nas pessoas mais humildes, destilando ódio por nada encontrarem, pois nada existe, mas, indignação, principalmente, pelo fato de sempre ter me colocado à disposição das autoridades, pelo que não necessitaria de tal ato.
Por fim, reitero que assim como sempre foi minha administração, ela continuará sendo até o fim de meu compromisso com o povo, sempre buscando trazer melhorias para o município e para atender melhor a população. Tais operações, descabidas, despropositadas injustificáveis, em pleno ano eleitoral, levam à descredibilidade “dos órgãos investigativos, e demonstram despreparo para apurar de maneira que preservem às instituições, respeitem a independência dos poderes e mantenham a harmonia necessária para que se alcance a finalidade de
todo ente público: o bem estar do povo!.
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