Um ex-jogador de futebol foi preso em uma mansão com carros de luxo, na última quinta-feira (11) em Eusébio, município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), por suspeita de lavagem de dinheiro e por chefiar uma quadrilha internacional. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e coordenada pela Delegacia de Combate à Lavagem de Dinheiro (DCLD) do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA) e contou com apoio do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
A ação resultou no sequestro de imóveis em um condomínio de luxo no Eusébio, além da apreensão de veículos e valores em contas bancárias, totalizando cerca de seis milhões de reais em bens. Durante a operação, o ex-jogador, que é um dos investigados, foi preso em flagrante com uma pistola 38 e conduzido à delegacia, onde foi autuado por porte ilegal de arma de fogo. O indivíduo já possui antecedentes por crimes de porte ilegal de arma de fogo e estelionato nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
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As investigações da Polícia Civil apontaram um casal como principal alvo da operação. Ambos são suspeitos de lavagem de dinheiro, proveniente de atividades ilícitas tanto no Brasil quanto na Europa. Oriundos de Governador Valadares, em Minas Gerais (MG), o casal teria adquirido imóveis, veículos e outros bens no Ceará, além de abrir contas de pessoas jurídicas para ocultar o patrimônio obtido de maneira criminosa.
No imóvel do casal, foram apreendidas diversas joias, incluindo nove relógios, sete anéis, quatro pulseiras, quatro cordões, dois pingentes e um punhal adornado em ouro. Um imóvel avaliado em R$ 2,2 milhões também foi sequestrado. Além disso, foram confiscados uma Land Rover de R$ 403 mil, duas motocicletas elétricas, seis bolsas importadas, 20 cartões de crédito e três celulares.
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Em um estabelecimento comercial no bairro Messejana, em Fortaleza, a polícia apreendeu uma Hilux avaliada em R$ 248 mil. Conforme as investigações, os alvos estavam desfrutando de um patrimônio incompatível com suas capacidades econômicas e financeiras.
A Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCLD) segue investigando a possível participação de outras pessoas no esquema criminoso.
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