Adolescente envolvido na morte de policial militar, em Fortaleza, é preso

Seguindo com as investigações sobre a morte do policial militar José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, ocorrida em 12 de maio deste ano no bairro Vila Velha, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu um adolescente de 17 anos em posse de uma pistola, munições, carregadores de pistolas, celulares e drogas. A ação aconteceu no bairro Cristo Redentor, na Área Integrada de Segurança 8 (AIS 8) de Fortaleza, em cumprimento a um mandado de busca e apreensão domiciliar.

Os policiais civis, atuando com base em um trabalho de inteligência, localizaram o adolescente, que é suspeito de envolvimento na morte do policial militar de 42 anos, registrada no dia 12 de maio deste ano. Durante a operação, os investigadores da 11ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apreenderam uma pistola 9 mm, quatro carregadores de pistola, 48 munições de calibre 9mm, quatro aparelhos celulares, além de uma quantia em dinheiro e trouxinhas de maconha e cocaína.

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O material apreendido foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Na unidade, foi lavrado um ato infracional análogo ao crime de porte ilegal de arma de fogo contra o adolescente, que já possuía um histórico de ato infracional semelhante ao crime de roubo a pessoa. Ele agora está à disposição do Poder Judiciário.

Policial morto em Fortaleza teria envolvimento com milícia

A portaria aponta que José Heliomar Adriano de Souza Filho, conhecido como Cabo Filho, e outros cinco PMs são suspeitos de envolvimento nos homicídios de Artur dos Santos Rodrigues e Márcio Wallace de Sousa Matos, além de uma lesão corporal contra um terceiro homem, ocorridos na região do Grande Pirambu, em fevereiro deste ano.

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Os militares também são suspeitos de invadir a Comunidade do Caldeirão, no Pirambu, dois dias após os assassinatos, para atacar integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Durante a ação, os seis policiais acabaram baleados. Um deles, Igo Jefferson Silva de Sousa, foi preso, mas posteriormente liberado por motivos médicos, para cumprir medidas cautelares em casa. José Heliomar usava uma bolsa de colostomia.