Ícone do site Portal GCMAIS

Ceará tem aumento na proporção de diretores com formação em gestão escolar

Ceará tem aumento na proporção de diretores com formação em gestão escolar

Foto: Divulgação / Governo do Ceará

O Ceará registrou uma ampliação na proporção de diretores com curso de formação em gestão escolar – levando em conta especificamente as instituições de ensino estaduais. Em 2020, o estado contava com entre 20% e 30% dos diretores com essa formação, proporção que subiu para o intervalo de 30% a 40% em 2023. Os dados são do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

No ranking nacional, no topo está o Piauí, com entre 90% e 100%; seguido por Brasília (entre 40 e 50%), Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Espírito Santo, Maranhão, Ceará, Sergipe e Pernambuco (entre 30 e 40%).

Leia mais | Eleições 2024: prazo para as convenções partidárias começa neste sábado (20)

>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<    

Perfil

Publicidade

A pesquisa fornece outros detalhes sobre o perfil desses profissionais. Os números de 2023 indicam que 50,6% dos diretores de escolas estaduais eram brancos, 24,8% pardos, 4,5% pretos e 17,6% não quiseram declarar cor/raça. Em 2011, esses percentuais estavam em 55,7% de brancos, 33% pardos, 6,2% pretos, e menos de 2% não quiseram declarar.

Em relação ao sexo, o cargo era ocupado por 76,4% mulheres e 23,6% homens em 2011. Em 2023, o número de homens subiu para 33,5%, enquanto o de mulheres caiu para 66,5%. Quando se considera a faixa etária, só há dados a partir de 2013. Nesse ano, a maioria (45%) era entre 40 e 49 anos, seguida por 35% que tinham 50 anos ou mais. Em 2023, 50% estavam com 50 anos ou mais, enquanto 35% entre 40 e 49 anos.

>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<

>>>Clique aqui para seguir o canal do GCMAIS no WhatsApp<<<

A forma de acesso ao cargo de direção e a origem dos profissionais, segundo especialistas, têm impactos importantes na rotina escolar. “É uma bandeira histórica do sindicato. A gente sempre reivindicou que tivessem eleições diretas em todas as redes. É a possibilidade de escutar a comunidade escolar. E isso é um processo de exercício de democracia. Dessa forma, é possível pensar em um projeto político-pedagógico a partir de cada realidade, com quem já tem um compromisso histórico com a rede. Tem toda uma relação de enraizamento”, diz Duda Quiroga, diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE-RJ) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). 

Com informações da Agência Brasil

Sair da versão mobile