Fortaleza registrou uma redução de 60% nos casos de dengue no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período em 2023. De janeiro a junho deste ano, a capital cearense contabilizou 1.465 casos confirmados da doença, enquanto no mesmo período do ano passado foram 3.651 casos.

De acordo com o coordenador de Vigilância em Saúde de Fortaleza, Nélio de Morais, diversos fatores têm contribuído para os resultados de controle às arboviroses no município, que está há 11 anos sem epidemia de dengue. “Ressalto que a participação popular é fundamental nesse processo. É importante que a população realize, pelo menos uma vez por semana, a vistoria em seu imóvel, verificando a caixa d’água, calhas, armazenamento de água, espaços em desuso e tudo que possa propiciar criadouros”, explicou Morais.

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Diversos fatores colaboram para o cenário de baixa transmissão do Aedes Aegypti. Dentre eles, destaca-se a Operação Inverno, que reforça a busca focal em áreas e bairros mais vulneráveis à infestação do vetor e com mais registros de casos de arboviroses. Outra iniciativa é a Operação Fronteira, que realiza um trabalho nos bairros limítrofes à região metropolitana. Em 2024, essa estratégia foi realizada entre fevereiro e março, nos limites com Maracanaú e Caucaia. Os resultados indicam uma sustentabilidade na contenção da transmissão de casos nessas áreas.

“Esse resultado mostra que nossa Capital é um grande exemplo, diante do que vimos acontecer este ano em outras cidades do país, onde houve avanço dos casos de dengue”, destacou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), nas redes sociais.

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No primeiro semestre de 2024, mais de 1 milhão de visitas domiciliares foram realizadas, inspecionando possíveis focos e orientando sobre a prevenção e o controle das arboviroses. “Não é por acaso, que estamos há 11 anos sem epidemia de dengue. E vamos seguir trabalhando firme para conter a proliferação do mosquito, prevenindo a dengue e outras doenças!”, pontuou Sarto.

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