Edmilson Freire da Silva, suspeito de matar a facadas um eleitor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um bar no Ceará, deve ir a júri popular. A decisão partiu do juiz da 1ª Vara da Comarca de Cascavel, município cearense da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) onde o crime ocorreu.
O caso aconteceu em setembro de 2022, quando Lula ainda era candidato. Segundo apuração com presentes ao local no momento do crime, o homem – à época com 59 anos de idade – entrou no estabelecimento e questionou “quem é eleitor do Lula”. Antônio Carlos Silva de Lima, de 39 anos, respondeu que votaria no petista e foi esfaqueado na costela.
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O indivíduo foi preso em 26 de setembro, dois dias após o crime, alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça estadual e cumprido pela Delegacia Municipal de Cascavel.
O magistrado, na decisão, considera que há indícios suficiente de autoria para que o acusado seja submetido ao júri popular. O julgamento ainda não tem data para acontecer.
Até o momento, o suspeito segue em liberdade. A Defensoria Pública, que representa o acusado, se pronunciou apontando que a tese defensiva será apresentada apenas no plenário.
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SSPDS
Na ocasião, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que o crime vinha sendo investigado como caso de violência relacionado a discussão política. O suspeito já tinha passagem pela polícia por lesão corporal dolosa, no contexto de violência doméstica, enquanto a vítima não tinha antecedentes criminais.
Vítima
Antônio Carlos foi sepultado em 25 de setembro, um dia após o assassinato, na localidade de Guanaces, em Cascavel. Ele trabalhava como caseiro de sítios na região. Ele tinha um filho que, na ocasião, tinha 10 anos de idade.
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