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Lutador réu por matar idoso tem processo suspenso após alegar insanidade mental

Lutador acusado de matar idoso está proibido de entrar em condomínio onde ocorreu o crime

Foto: Reprodução

O processo criminal contra o lutador de jiu-jitsu Lucas Amorim Magalhães, acusado de matar um idoso em Fortaleza, no último dia 5 de julho, foi temporariamente suspenso após a defesa do réu alegar insanidade mental, o que acabou levando a 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza a ordenar a suspensão do processo até que o incidente de sanidade mental seja julgado. A decisão foi proferida na última sexta-feira, (12).

A juíza responsável pelo caso destacou que, “quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal”. A defesa anexou aos autos um laudo médico indicando que Lucas Amorim enfrenta problemas psicológicos.

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Foi determinada a realização de um exame pericial pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) dentro de 45 dias. Além do homicídio do idoso Getônio Rodrigues Bastos, 91 anos, Lucas é acusado de ferir gravemente ao menos sete outras pessoas em um condomínio de Fortaleza.

Segundo a denúncia enviada à Justiça pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), a investida do acusado dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas, uma vez que ocorreu de maneira “repentina, abordando as vítimas em seu local de residência e trabalho, momento que não se espera essa natureza de agressão”. O MPCE requer a condenação do acusado pelos crimes imputados e a fixação de valores para reparação dos danos causados às vítimas sobreviventes e, no caso da vítima fatal, aos seus familiares.

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O Ministério Público solicita uma indenização mínima de R$ 40,5 mil para os familiares do idoso falecido, e valores entre R$ 2,7 mil e R$ 13,5 mil para as vítimas sobreviventes, dependendo da gravidade das lesões e das despesas médicas.

O crime ocorreu no último dia 5 de julho. Segundo relatos da família, Getônio Rodrigues Bastos estava sentado na área comum do edifício quando foi agredido por Lucas Amorim, que o levantou da cadeira, deu-lhe uma rasteira e desferiu golpes no rosto com um abridor de coco. Outros moradores e funcionários do condomínio tentaram intervir, mas também foram feridos. O acusado foi preso em flagrante e teve sua prisão preventiva decretada no dia seguinte.

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