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Diversidade artística marca programação do 19º Festival Mi

Foto: Divulgação

Nomes consagrados da música brasileira e a nova geração de artistas que despontam na cena local e nacional sobem ao palco do Festival Mi – Música na Ibiapaba em sua 19ª edição, que acontece de 20 a 27 deste mês em Viçosa do Ceará. Além de oficinas, que, durante o dia, reúnem centenas de jovens estudantes de música, professores e instrumentistas, o Mi congrega a população com uma ampla programação artística, com acesso gratuito.

O músico cearense Cristiano Pinho, que partiu no começo deste mês aos 60 anos, será homenageado nesta edição do Mi. Nascido em Viçosa do Ceará, o guitarrista teve seu talento repercutido nacionalmente, com atuação em discos e shows de nomes como Kátia Freitas, Fagner, Fausto Nilo, Ednardo e Dominguinhos. Multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical, estudou Harmonia e Improvisação na Escola Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical, no Rio de Janeiro, e graduou-se em Música na Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Uma das homenagens será um show especial na noite de encerramento do evento, com a participação de amigos e parceiros musicais, entre eles a cantora e compositora Kátia Freitas, parceira na vida e na música. A apresentação contará com uma banda base arregimentada por Mimi Rocha, com a colaboração de Kátia na montagem do repertório e a participação especial de quatro guitarristas convidados: Felipe Cazaux, Alex Ramon, Lu D’Sosa e Fernando Catatau. O show será no palco da Praça Clóvis Beviláqua, que, durante o festival, passa a se chamar Palco Cristiano Pinho.

Festival Mi

Na Praça Clóvis Beviláqua, importante ponto turístico da cidade de Viçosa do Ceará, está o Palco Cristiano Pinho, que receberá a solenidade de abertura oficial e os shows na noite de sábado (20). São atrações neste palco: Camerata de Cordas da UFC, Essas Mulheres – Samba das Meninas, Berg Menezes, Os Bardos, Makem, Quinteto Nossa Música, Tucca Paiva Quartet, Forró Briseira e Ednardo.

Instalado junto à Feira Mi Empreendedora, o Palco Feira é uma tradição no Festival Mi, com atrações diversas de quinta a sábado. Nesta edição, entre os shows deste palco estão: Ana Paula Queiroz, DJ Rapha Anacé, Enejaru, Noites & Neblina, Samuel Rocha, Virgínia Oliveira, Bosco Defar, Introspecto, Clau Aniz, Psicodelia Nordestina e Torrado de Rabeca.

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O Theatro Pedro II será palco de rodas de som de alunos e professores, de apresentações de resultados de oficinas e de duas atrações convidadas: Coletivo FusCirco e Camerata de Violões Ágio Moreira (Vila da Música). Durante a semana, na segunda, terça e quarta-feira, haverá Serenata com Boêmios da Vila, realizando circuito a pé, à noite.

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Palco Cristiano Pinho

A Camerata de Cordas da UFC leva ao Mi o Concerto Studio Ghibli, voltado aos temas dos filmes animes do renomado estúdio de animação japonesa, cujos filmes conquistaram crianças e adultos trazendo temas sensíveis. Para este trabalho, a camerata fez uma parceria com o projeto Design Computacional da UFC, com o objetivo de traduzir frequências sonoras em informações visuais e de vibração para apreciação por pessoas com deficiência auditiva.

A captação e tradução para ambos é feita em tempo real, e os estímulos visuais são gerados com a definição e criação de elementos que interagem com a música de acordo com o som executado pela Camerata. Para este espetáculo, foram selecionadas cenas com elementos para interação com a música, permitindo à plateia maior imersão no mundo do Studio Ghibli. A Camerata de Cordas da UFC fará no show uma homenagem a Cristiano Pinho.

Berg Menezes no Festival Mi

Com quase 18 anos de trajetória, o cantor Berg Menezes apresenta no festival o show Sinais Musicais, marcando uma nova etapa de sua carreira, que, desde 2019, vem trabalhando a acessibilidade de forma cada vez mais intensa, comunicando-se com o público surdo.

Berg sempre cantou e tocou para o público ouvinte, mas, com o passar do tempo, inovou o seu jeito de transmitir todo o sentimento de suas músicas incluindo um intérprete de libras na banda, o que viria a se tornar o “segundo vocalista”, como ele define. Pensar que a cada apresentação alguém saiu do show um pouco mais ciente sobre inclusão de outras culturas, de outras pessoas é o que, para ele, fortalece esse trabalho.

Da Ibiapaba: Os Bardos

Formado pelos músicos Francisco de la Sierra, Djabo Grande e Sabrina Farrapo, “Os Bardos” surgiu em Ibiapaba, em 2017, e vem se destacando no cenário musical cearense pela sua proposta musical inovadora, que mescla diversos estilos como rock, reggae, jazz, forró, música eletrônica, rap e metal.

Makem canta Rita Lee

A cantora e compositora Makem apresenta no Festival Mi seu novo show em homenagem à rainha do rock brasileiro, Rita Lee. Com quase 10 anos de carreira na música, a artista iniciou sua trajetória em 2015 quando cantou em um karaokê de bairro na Barra do Ceará o hit de Whitney Houston “I Have Nothing”.

Com a viralização do vídeo na internet, que rendeu mais de dois milhões de views, Makem ganhou destaque nacional. Em 2022, a artista foi semifinalista de um reality show musical. De lá para cá, tem uma carreira em ascendência, com participações em grandes eventos, sempre com plateia lotada.

Quinteto Nossa Música

Marcos Maia (violão e guitarra), Ferreira Jr (sax e pífano), Denny Almeida (violão), Wagner Ferreira (baixo) e Marcelo Holanda (bateria e percussão) formam o Quinteto Nossa Música. O grupo apresenta repertório autoral privilegiando a execução de gêneros musicais que incluem baião, samba, choro, valsa, jazz brasileiro entre outros, em uma linguagem de música instrumental e improvisação idiomática, seguindo uma tradição de espontaneidade criativa presente nas obras de compositores e executantes da música brasileira. Para isto, o grupo utiliza instrumentos de caracteres acústicos e elétricos, tradicionais e modernos, realizando uma conexão entre o tradicional e o contemporâneo numa simbiose musical.

Forró Briseira de Juruviara e Nayra Costa

Com uma fusão de ritmos nordestinos que promete uma experiência musical única, Forró Briseira é um show de ritmos vibrantes e envolventes, onde a música do Nordeste ganha vida em estilos como o autêntico forró, o pulsante baião, indo ao piseiro e até mesmo a sofrência característica do forró de favela, com arranjos musicais de alto nível, proporcionando uma experiência sonora imersiva para o público. Sob a direção musical de Vitoriano, as vozes de Juruviara e Nayra Costa são acompanhadas por uma banda de músicos formada por guitarra, baixo, bateria e acordeon.

Ednardo 50 Anos de Canções

Dando continuidade às comemorações de cinco décadas de carreira, o cantor e compositor Ednardo encerra esta edição do Festival Mi apresentando “Ednardo 50 Anos de Canções”, show com um repertório de clássicos como “Beira Mar”, “Longarinas”, “Pavão Mysterioso” e “Ingazeiras”, além de músicas inéditas. Ednardo (voz e guitarra) será acompanhado por Herlon Robson (teclado samplers), Carlinhos Patriolino (guitarra), Luís Miguel (contrabaixo), Igor Ribeiro (bateria), Hanry Gael (sax), Carlos Montanha (trompete), Israel Lourenço (trombone) e, nos vocais, Carol Damasceno e Rogério Soares.

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Theatro Pedro II

O Theatro Pedro II será palco de rodas de som de alunos e mestres, de apresentações de resultados de oficinas e de dois espetáculos convidados.

Espetáculo “A RIsita” do Coletivo Fuscirco

Rupi e Pitchula carregam em seu Fusca Azul 1974 um circo completo, com música, malabares, equilibrismo e muita palhaçada. Juntos, trazem ao centro do picadeiro um grande espetáculo. De alta comunicação com o público do início ao fim da cena, do discurso ao riso, mostrando que palhaçada é coisa séria! O Fusca, que é transporte e casa dessa dupla de palhaços, vira cenário e é componente essencial na apresentação, de onde é tirado de dentro dele todos os elementos que compõem A RIsita.

Camerata de Violões Ágio Moreira

A Camerata Ágio Moreira, da Vila da Música, do Crato, tem um projeto centrado na pesquisa e adaptação de repertórios da música Armorial, contemporânea nordestina e músicas da tradição do Cariri para uma formação especial de Camerata de Violões. Esse projeto ambicioso busca explorar tecnicamente as sutilezas do violão, capturando a autêntica sonoridade nordestina que caracteriza a vida sertaneja e reforça nossa identidade cultural. Através de novas interpretações, pretendemos valorizar e preservar a música tradicional nordestina, evidenciando sua riqueza e relevância cultural.

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