O julgamento de Jaime Rodrigues Teixeira, conhecido como “Manin”, acontece nessa segunda-feira (22). O réu é acusado de assassinar brutalmente a ex-companheira Nadinny Antônia Oliveira Hanorato, à época com 25 anos, na cidade de Cratéus. O novo julgamento foi remarcado para 22 de julho na cidade de Quixadá.

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Nadinny foi vítima de feminicídio cometido pelo ex-companheiro, com quem esteve por 11 anos, mas que não aceitava o fim do relacionamento. O crime ocorreu na tarde do dia 16 de novembro, no local de trabalho da vítima. Jaime invadiu o local de trabalho de Nadinny e a assassinou com facadas. Houve tentativa de fuga, mas ele foi preso em flagrante.

Inicialmente, o júri de Jaime estava marcado para 21 de novembro do ano passado, contudo, foi adiado devido ao pedido de desaforamento solicitado pela defesa do acusado e aceito pela Justiça. O novo julgamento foi remarcado para 22 de julho, a ser realizado na cidade de Quixadá. O réu responde por homicídio quadruplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel, impossibilidade de defesa e tentativa de assegurar a impunidade.

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“Nós desejamos muito que uma pena alta também sensibilize e credibilize o judiciário em relação a esses crimes”, explica a prima da vítima, Isabelle Rodrigues Lucena. Ela pontua, ainda, que a luta por justiça pela morte de Nadinny não é em vão: “Por mais que a gente não tenha ela de volta […], nós acreditamos que podemos somar à luta contra a violência doméstica e a violência contra mulher.

Nas redes sociais, o movimento “Nadinny Presente” já reúne mais de 4.000 seguidores. Entre as publicações, a mensagem “a morte da nossa menina não será em vão” é compartilhada entres os usuários.

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