O Ceará teve no mês de junho deste ano um registro de 99,3% do próprio território sem seca relativa, conforme informações do Monitor de Secas. Trata-se do resultado mais positivo desde o mesmo período do ano passado – o estado havia apresentado, em junho do último ano, 100% do território sem seca relativa.
Em relação a maio, a melhora nos indicadores teve variação absoluta de cerca de 10%. Segundo o levantamento, isso se deu devido às chuvas observadas no primeiro semestre do ano, especialmente durante a quadra chuvosa (fevereiro a maio), quando o Ceará ficou com 25% de precipitações acima da média climatológica.
Leia também | Chuvas ficam dentro da média histórica no Ceará no mês de junho, diz Funceme
Atualmente, o trecho de 0,7% com seca fraca está restrito ao extremo sul do estado, no território do município de Salitre, conforme classificação do Monitor de Secas.
Apesar dos resultados positivos, é destacada a necessidade de manter um uso consciente dos recursos hídricos. Hoje, conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o Ceará tem 22 açudes com volume inferior a 30%. Além disso, o segundo semestre no estado é, climatologicamente, mais seco.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Primeiro semestre
Os registros de chuvas no estado do Ceará de janeiro a junho de 2024 foram maiores do que as precipitações observadas em todo o ano de 2023. Os dados são da Fundação Cearense de Meteorologia de Recursos Hídricos (Funceme).
Quadra chuvosa
Os números positivos são em parte reflexo de uma quadra chuvosa com resultados expressivos neste ano, considerando o período de fevereiro a maio. O estado registrou um aporte de 9,49 bilhões de metros cúbicos na quadra chuvosa de 2024, equivalente ao melhor resultado desde o ano de 2009, há 15 anos. Segundo os dados da Funceme, durante esse período foi registrado um volume pluviométrico de 764 milímetros, 25,4% acima da média.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<