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Estojos de projéteis desaparecem em caso de enfermeira morta a tiros no Pirambu 

Estojos de projéteis desaparecem de cena de crime em caso de enfermeira morta a tiros no Pirambu 

Foto: Reprodução

O mistério em torno do assassinato da enfermeira Jandra Mayandra da Silva Soares, ocorrido em 15 de maio no bairro Pirambu, em Fortaleza, ganha novos contornos com o surgimento de informações sobre a possível manipulação da cena do crime por policiais militares. De acordo com a edição de quinta-feira (25) do Diário de Justiça do Estado (DJCE), estojos de projéteis de pistola recolhidos no local do crime teriam sido indevidamente removidos por PMs que atenderam à ocorrência.

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A informação publicada no DJCE relata que uma testemunha, também policial militar, afirmou ter visto seis integrantes do Comando de Policiamento de Ronda de Ações Intensiva e Ostensivas (CPRaio) na cena do crime. Esses policiais teriam afirmado que a arma usada no homicídio foi uma pistola calibre .40, informação que teria sido baseada na presença de três estojos desse calibre, supostamente encontrados por um dos PMs próximos ao veículo da vítima, na avenida Leste-Oeste.

Contudo, os projéteis em questão não foram entregues à Polícia Civil, responsável pela investigação, nem foram localizados pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A ausência desses elementos compromete a investigação, já que, conforme mencionado na decisão judicial, a identificação dos projéteis permitiria rastrear o lote de fabricação da munição, facilitando a identificação de sua origem.

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Enfermeira foi morta a tiros no Pirambu

As circunstâncias do assassinato de Jandra Mayandra sugerem que a ação foi minuciosamente planejada e executada por profissionais. Imagens de câmeras de vigilância mostram a enfermeira sendo seguida desde sua saída do hospital onde trabalhava, no Centro de Fortaleza. Os disparos, efetuados de maneira precisa e concentrada, reforçam a hipótese de um crime premeditado, possivelmente envolvendo divisão de tarefas entre os executores.

As investigações apontam para uma possível motivação relacionada a irregularidades em uma fundação que administrava um hospital em Juazeiro do Norte, no Cariri Cearense. A enfermeira teria informações privilegiadas sobre o caso, que resultou na suspensão de contratos do hospital devido a suspeitas de má gestão. Um homem ligado à fundação está sendo investigado como possível mandante do homicídio, supostamente visando silenciar Jandra.

As investigações continuam, com a Polícia Civil trabalhando para desvendar a rede de interesses e motivações por trás do assassinato de Jandra Mayandra. Enquanto isso, a comunidade aguarda ansiosamente por um desfecho que possa trazer alívio e justiça à memória da enfermeira.

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