O homem é procurado pela justiça pelo crime que teria sido motivado porque queria ganhar projeção na criminalidade
Condenado por matar jovem em festa no ano de 2017 em Fortaleza é procurado pela Justiça
O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) está à procura de Francisco Antônio de Sousa Alves, conhecido como “Irmãozinho”, que foi condenado a 19 anos e três meses de prisão pelo assassinato de um jovem de 14 anos durante uma festa no bairro Demócrito Rocha, em Fortaleza, no ano de 2017. O homem procurado é membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV), e está está foragido desde a data do crime.
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A condenação de “Irmãozinho” foi proferida no último dia 12 de junho. Segundo a juíza que emitiu a sentença, o homicídio foi classificado como triplamente qualificado. O mandado de prisão ainda não foi cumprido e segue pendente.
“As circunstâncias do delito traduzem a gravidade concreta da conduta imputada ao réu, praticada em concurso de pessoas e com extrema violência, consistente em homicídio triplamente qualificado, mediante diversos disparos de arma de fogo em plena via pública, dos quais nove disparos atingiram a vítima, que era um adolescente de 14 anos de idade”, afirmou a juíza na sentença.
A magistrada também destacou que “são circunstâncias que evidenciam a periculosidade do acusado, justificando a manutenção da medida extrema para garantia da ordem pública”. A juíza ressaltou ainda que, como não foi possível intimar o réu pessoalmente, ele fica intimado da sentença e pode interpor recurso no prazo de 5 dias, sob pena de passar em julgado.
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De acordo com a acusação, Francisco Antônio e seu colega, Alexandre Max Moura Miranda (falecido durante o processo), agiram em conjunto para assassinar Franceilton de Almeida Sales, conhecido como “Nenê”. O jovem, de 14 anos, estava em uma festa de reggae, que ocorria semanalmente às quartas-feiras acompanhado de um amigo. Ao localizar o alvo, os acusados sacaram armas de fogo e “sem qualquer nova conversa ou discussão, passaram a efetuar, impiedosamente, vários disparos em direção ao adolescente”, detalha a denúncia.
Após o crime, os atiradores deixaram o local com indiferença, sem se preocupar com os presentes. O crime foi motivado pela intenção da dupla de “ganhar projeção no mundo da criminalidade (possivelmente dentro da própria organização criminosa a que eram ligados, que, segundo a Autoridade Policial, seria o Comando Vermelho)”.
No ano passado, a Justiça decidiu que Francisco Antônio seria julgado em júri popular. A juíza esclareceu na sentença que ao longo desses sete anos, várias diligências foram realizadas na tentativa de localizar o réu.
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