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Bolsa Família: valor do benefício pode ter aumento em breve; confira os detalhes

Caixa realiza pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS final 1

Foto: Lyon Santos

O Bolsa Família, principal programa de assistência social do país, teve seu último aumento em 2023, quando o valor mínimo subiu de R$ 400 para R$ 600, além da inclusão de benefícios complementares que podem duplicar o montante recebido pelas famílias. No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2025, o governo federal prevê um gasto de R$ 174,7 bilhões com o Bolsa Família, frente aos R$ 170 bilhões reservados para este ano.

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Atualmente, o governo investe pelo menos R$ 14 bilhões por mês para liberar a parcela do auxílio social para 20,8 milhões de famílias. No entanto, especialistas afirmam que o benefício não deve passar por reajustes em 2025. A pressão do governo para cortar gastos, em vez de aumentá-los, deve manter o valor atual.

Caso o orçamento de R$ 174,7 bilhões seja confirmado, especialistas não veem espaço para um reajuste no valor do programa, mantendo o mínimo em R$ 600. O economista Marcelo Neri, diretor do FGV Social, afirmou que a tendência é que o governo invista em outras políticas públicas que possam complementar o Bolsa Família, como a criação do Pé-de-Meia neste ano.

Além disso, Neri destacou a importância de incluir processos de revisão e manutenção no programa para garantir que o pagamento chegue a quem realmente precisa.

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Aumento do Bolsa Família

Em 2023, além do aumento do valor mínimo, foram introduzidos benefícios complementares, tais como:

Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de famílias beneficiárias. São 9,4 milhões, a partir de um investimento de R$ 6,41 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,1 milhões de famílias e aporte de R$ 4 bilhões. A região Norte reúne 2,6 milhões de famílias por meio de um investimento de R$ 1,89 bilhão. É no Norte que está o maior valor médio por beneficiário do país: R$ 718,78. No Sul, são 1,5 milhão de beneficiários e R$ 1 bilhão em investimentos federais. A região Centro-Oeste concentra 1,1 milhão de famílias e repasse de R$ 798,8 milhões.

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