FORTALEZA

Brigas entre torcidas marcadas por internet são cada vez mais frequentes em Fortaleza

A Lei Geral dos Esportes prevê responsabilização penal para quem participa de confrontos entre torcidas

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29 de julho de 2024
Portal GCMAIS

As brigas entre torcidas organizadas têm se tornado cada vez mais frequentes em Fortaleza, não se limitando mais apenas aos estádios de futebol ou arredores agora os confrontos também são marcados por meio da internet.

Brigas entre torcidas marcadas por internet são cada vez mais frequentes em Fortaleza
Foto: Reprodução

Na noite da última quinta-feira (26), torcedores das equipes Fortaleza e Ceará se enfrentaram em um confronto violento na praça do bairro Amadeu Furtado, em Fortaleza. A briga, que envolveu arremessos de pedras e tijolos, foi organizada e marcada através da internet. De acordo com testemunhas, a violência começou por volta das 21h e rapidamente tomou conta do local.

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Este incidente se soma a um outro confronto registrado no início do mês no Passaré, onde mulheres de torcidas rivais se enfrentaram. Três pessoas ficaram feridas e foram levadas para a UPA do José Walter, uma delas com traumatismo craniano.

A Lei Geral dos Esportes prevê responsabilização penal para quem participa desses confrontos, mas a aplicação da lei ainda enfrenta desafios. “Se não existisse a Lei Geral dos Esportes, tipificando a conduta de participar de brigas de torcida, os torcedores responderiam apenas por crimes autônomos, como homicídio, previstos no Código Penal”, explicou o advogado Ian Falcão.

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Segundo o advogado, “preparar e marcar confrontos em redes sociais não configura crime, mas a efetiva participação e o uso de violência, como pedras ou tiros, sim.”

A Federação Cearense de Futebol (FCF) pediu uma abordagem mais rigorosa para a aplicação da lei e maiores medidas de segurança. “Não compreendemos por que as autoridades policiais ainda não atuaram com agentes disfarçados ou infiltrados, o que facilitaria a identificação dos responsáveis por esses atos de violência. Esperamos que estratégias de inteligência, como agentes infiltrados, sejam adotadas para identificar e prender os responsáveis”, afirmou Leandro Vasques, diretor jurídico do FCF.

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