OLIMPÍADAS

Brasil erra muito no ataque e perde para a França no handebol feminino em Paris-2024

Com uma vitória e duas derrotas, a equipe brasileira fica pressionada a buscar pelo menos mais um triunfo nesta etapa do torneio para buscar a classificação à próxima fase do torneio olímpico

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30 de julho de 2024
Estadão Conteúdo

Depois de uma belíssima estreia diante da Espanha e de um confronto bastante equilibrado na derrota para a Hungria, a seleção brasileira de handebol feminino acabou derrotada pela França por 26 a 20 nesta terça-feira, em seu terceiro compromisso pela fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Paris.

Brasil erra muito no ataque e perde para a França no handebol feminino em Paris-2024
Foto: Antonin THUILLIER / AFP

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Com uma vitória e duas derrotas, a equipe brasileira fica pressionada a buscar pelo menos mais um triunfo nesta etapa do torneio para buscar a classificação à próxima fase do torneio olímpico. O próximo compromisso está marcado para esta quinta-feira, diante da Holanda, às 4h (horário de Brasília).

Uma das favoritas ao pódio, a França vem cumprindo o seu papel até aqui. Em três jogos foram três vitórias. E diante do Brasil, o time da casa mais uma vez empolgou a sua torcida.

Nesta edição da Olimpíada, as 12 seleções foram divididas em dois grupos com seis cada. As equipes se enfrentam em turno único e, ao fim das cinco rodadas, as quatro melhores avançam as quartas de final. No mata-mata, o primeiro colocado de uma chave encara o quarto da outra, enquanto o segundo enfrenta o terceiro

Com um início de jogo bastante equilibrado, o Brasil até conseguiu sair à frente no placar, mas logo sentiu a força das donas da casa. A França impôs uma virada de 3 a 1 e passou a comandar o marcador. Com um ritmo forte e uma boa variação de jogadas, as anfitriãs abriram uma vantagem de dois gols no marcador comandadas por Toublanc e Foppa.

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Brasil perde para a França no handebol feminino em Paris-2024

Mais uma vez, a goleira Gabi foi um dos destaques na quadra, não só por suas defesas, mas também no sentido de motivar o time na partida. Mesmo diante de uma arena lotada, a equipe nacional não abriu mão de buscar o ataque, mas esbarrou na boa marcação francesa que foi determinante na partida.

Além disso, a precipitação nos arremates atrapalhou a tentativa de virada. As francesas chegaram a abrir uma diferença de cinco gols (10 a 5) e deram a impressão de um controle total. Foi quando Bruninha começou a fazer a diferença recolocando o Brasil no duelo.

Já no final da primeira etapa, Adriana balançou a rede em bela jogada, esfriando o ímpeto da equipe local. Com 14 a 11, a seleção francesa foi para o intervalo irritada pelo fato de ter permitido uma reação das brasileiras.

O segundo tempo começou com Samara balançando a rede e diminuindo para 14 a 12. A França, no entanto, também mostrou concentração, aproveitou dois ataques desperdiçados pelo Brasil e voltou a ter quatro gols de frente: 16 a 12.

O que se viu, a partir de então, foi um total domínio francês. Explorando os contragolpes com precisão e contando com a falta de pontaria das brasileiras, a França deslanchou no placar e abriu uma frente de oito pontos: 22 a 14.

Sem encaixar uma estratégia que mudasse a história da partida, a equipe nacional ficou vulnerável em sua defesa. Para piorar, o ataque não funcionou como na estreia diante da Espanha, facilitando a missão da França de definir a partida fechando o placar em 26 a 20.

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