O secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, Roberto Sá, disse nesta quarta-feira (31) que os investimentos para novos concursos da área da segurança estão garantidos. Segundo ele, o governador Elmano de Freitas está ciente da perspectiva de perda de efetivo ao longo dos próximos anos.
“Todo novo concurso público para muitos servidores onera a folha de pagamento, é fato, mas que a população precisa”, disse ele, durante entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza. “Esse investimento não é nem gasto, né? Contratar a gente de segurança, para as forças de segurança, é um investimento que o Estado faz na segurança da sua população. Então ele me garantiu que fará esse investimento de novos concursos, que a população fique tranquila, que ele reconhece que há uma possibilidade de muitas aposentadorias e que ele vai repor e, se possível, aumentar esses efetivos.”
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O secretário ainda destacou que, no momento atual, está sendo finalizado um curso de formação com 1.100 novos policiais militares. “Há duas semanas, demos posse a 428 policiais civis, demos posse a 80 peritos e, semana passada, iniciamos mais uma turma adicional”, complementa.
Pesquisa
Na ocasião, Roberto Sá também destacou que a Secretaria trabalha para ampliar parcerias com universidades e instituições de pesquisa, para aprimorar as ferramentas usadas no combate ao crime. “Esse desafio é de todos nós. Segurança pública é um dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos. Então assim, portas abertas para a academia, porque nós só temos a ganhar com o conhecimento que eles têm.”
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Tecnologia
Ele também destacou que as forças de segurança cearenses atuam para alavancar o uso de ferramentas tecnológicas para tornar a identificação de criminosos mais eficiente. Nesse sentido, ele ressalta a utilização de câmeras para identificar placas de veículos e realizar reconhecimento facial de suspeitos, fazendo uso de base de dados da Secretaria.
Finanças
No que diz respeito a estratégias de combate ao crime organizado, Roberto Sá ressalta a importância da parceria com órgãos financeiros, de modo a identificar fraudes e movimentações atípicas. Segundo ele, há a necessidade de “ser cliente” desse sistema de informações, de quem trabalha com proximidade no sistema financeiro.
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“Às vezes, na hora de declarar o seu Imposto de Renda, o cidadão está sonegando alguma declaração, alguma fonte de renda. A gente tem que ser capaz de desenvolver também no nosso sistema financeiro a possibilidade de perceber como esses milhões ou milhões de reais, dessas atividades criminosas, como eles estão sendo gastos.”