MARCA HISTÓRICA

Rebeca Andrade conquista medalha de prata na final do salto nas Olimpíadas de Paris 2024

Rebeca Andrade só perde para Simone Biles de novo, ganha prata e faz história em Paris-2024

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3 de agosto de 2024
Estadão Conteúdo

Rebeca Andrade elevou o nível da disputa da final do salto nas Olimpíadas de Paris-2024, mesmo sem arriscar o inédito Yurchenko com tripla pirueta, e ficou com a medalha de prata, com nota final de 14,966, neste sábado (03). Acima dela, assim como aconteceu no individual geral, apenas o fenômeno Simone Biles, que somou 15,300 para ficar com o ouro. O bronze ficou com a americana Jade Carey, com 14,466.

Rebeca Andrade conquista medalha de prata na final do salto nas Olimpíadas de Paris 2024

Ao colocar mais essa medalha no pescoço, a guarulhense de 25 anos chega ao quinto pódio e iguala os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como maior medalhista do País na história dos Jogos Olímpicos. Presente também nas finais de trave e do solo, ambas marcadas para segunda-feira, ela pode se isolar em primeiro lugar nesta lista.

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Em Paris, o canoísta Isaquias Queiroz, dono de quatro medalhas, é o único que pode ultrapassá-la ou alcançá-la, já que compete em duas provas. Isaquias, aliás, foi alcançado por Rebeca como maior medalhista do Brasil em uma única edição dos Jogos Olímpicos, com três pódios.

Mesmo com o favoritismo de Biles, havia alta expectativa de que Rebeca poderia vencê-la, até pelo fato de a brasileira ser atual campeã olímpica da prova. A americana não competiu a final nos Jogos de Tóquio, em 2021, já que desistiu da disputa porque estava sofrendo com um bloqueio mental e forte ansiedade, a ponto de ter tirado, em seguida, um tempo sem competir para cuidar da saúde mental. Depois que voltou a participar de competições, em 2023, foi superada por Rebeca na final do salto no Mundial de Ginástica da Antuérpia, ao anotar 14,433 contra 15,000 da brasileira, que ficou com o ouro.

Final do salto: o caminho da medalha de prata de Rebeca Andrade nas Olimpíadas

Na final deste sábado, em que cada ginasta teria uma nota média após dois saltos diferentes, Rebeca era a sexta a se apresentar na lista de oito finalistas, e Simone Biles era a quarta. Portanto, a brasileira saberia a nota necessária para superar a rival.

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Quando a americana foi para seus saltos, a maior nota era o 14,216 da norte-coreana An Chang-Ok. Ela acertou com precisão o “Biles 2”, salto mais difícil da atualidade, para receber 15,700 das juízas. O segundo salto foi o cheng quase perfeito, com um pequeno pulo para trás na aterrissagem. Com nota 14,900, teve 15,700 de média e assumiu a liderança.

Entre as duas grandes estrelas, apresentou-se a canadense Elsabeth Black, com média final de 13,933. Então, veio Rebeca, vestida em seu collant especial para o momento, branco ornado com cristais azuis. No primeiro salto, ótima execução do cheng, seguida por saída precisa, deu à brasileira nota 15,100.

Existia a expectativa de que ela executasse o Yurchenko com tripla pirueta, acrobacia que nunca foi executada em uma competição oficial e levaria o seu nome em caso de execução sem falhas graves, mas o risco era grande. Por isso, na segunda apresentação, a brasileira deu duas piruetas e meia para sair com firmeza da mesa, acertando o Amanar, salto de alta dificuldade no qual tem mais segurança, recebendo 14,833 para ficar com a nota final de 14,966.

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