O Conselho Nacinoal Eleitoral, órgão eleitoral ligado ao governo venezuelano, anunciou após a eleição que Maduro venceu o pleito com 51,2% dos votos
Líder da oposição na Venezuela agradece a Lula: “posição nítida”
Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e reafirmou que Nicolás Maduro perdeu a eleição presidencial do último dia 28.
“O que estamos vivendo nessas horas cruciais vai determinar o futuro não só de milhões de venezuelanos, mas também da estabilidade política da região”, disse ela em pronunciamento para o programa Fantástico, da TV Globo. “Agradeço a posição nítida do governo do Brasil e do presidente Lula, ao exigir que se divulguem os boletins, um a um”, disse ainda.
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Na fala, ela disse que o que está acontecendo no momento atual vai “determinar o futuro não só de milhões de venezuelanos, mas também da estabilidade política da região”. “Como venezuelana, fico muito agradecida pela resposta de alguns governos, de alguma maneira próximos a Maduro –como Brasil, Colômbia e México–, e que assumiram posições muitos firmes para que a verdade eleitoral seja conhecida.”
O Conselho Nacinoal Eleitoral, órgão eleitoral ligado ao governo venezuelano, anunciou após a eleição que Maduro venceu o pleito com 51,2% dos votos, frente a 44,2% do oposicionista Edmundo González. Não foram apresentados boletins de urna, apenas o resultado.
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Maria Corina Machado considera que esse seria um “plano B” do atual governo para se manter no poder. “Nos centro eleitorais, tivemos uma estrutura cidadã nunca vista, com mais de um milhão de voluntários em todo país para que fôssemos recebendo um a um os boletins oficiais das urnas. Com isso, em 24 horas, pudemos anunciar que o candidato Edmundo González foi eleito com uma margem enorme.”
Governo
O regime de Maduro, há 11 anos no poder, é foco de críticas de agentes internacionais. A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro. Conforme analistas políticos, a eleição de 2024 representava o momento em que Maduro chegou mais perto de perder o posto, tendo em vista a popularidade da candidatura de oposição.
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Trata-se, ainda, da primeira eleição desde 2015 em que toda a oposição aceitou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.
Com informações da Agência Brasil
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