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Medalha de ouro de Rebeca Andrade: pode ter mudança no pódio?

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Foto: Divulgação / COB

A conquista da medalha de ouro por Rebeca Andrade na final do solo da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 gerou uma polêmica que pode culminar em mudanças no pódio. Após a competição, a Romênia, representada por Nadia Comăneci e outros dirigentes, questionou a avaliação das notas das ginastas romenas, especialmente a de Sabrina Voinea, que ficou em quinto lugar.

Na final, Rebeca Andrade obteve uma nota de 14.166, superando Simone Biles, que ficou com a prata, e Jordan Chiles, que conquistou o bronze com 13.766. A romena Ana Barbosu, inicialmente anunciada como medalhista de bronze com 13.700, viu sua posição ser alterada após a reavaliação da nota de Chiles, o que a deslocou para o quarto lugar. As autoridades romenas alegam que houve um tratamento injusto em relação às suas ginastas, levando à solicitação de revisão das notas.

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Rebeca Andrade pode perder medalha de ouro?

Comăneci, uma lenda da ginástica, expressou sua insatisfação nas redes sociais e pediu uma reanálise da nota de Voinea, que teve uma dedução de um décimo por supostamente pisar fora do tablado. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) já confirmou que revisará as notas, o que pode resultar em mudanças significativas no pódio. Se Voinea conseguir um aumento em sua nota, ela poderia ultrapassar Barbosu e Chiles, mas não afetaria a posição de Rebeca e Simone, que manteriam suas medalhas.

A situação é complexa, pois envolve não apenas a avaliação técnica, mas também questões emocionais e de reputação para as ginastas. As romenas deixaram a arena em lágrimas, refletindo a pressão e a expectativa que cercam as competições de alto nível. A presidente da Federação Romena de Ginástica, Carmencita Constantin, anunciou a intenção de levar a questão ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), buscando uma solução formal para a controvérsia.

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Rebeca Andrade, por sua vez, não corre o risco de perder sua medalha de ouro. A revisão se concentra nas notas das ginastas romenas, e a FIG está comprometida em garantir que todas as avaliações sejam justas e transparentes. A possibilidade de mudança no pódio, embora real, não afetaria a conquista histórica de Rebeca, que se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil, acumulando seis pódios em duas edições dos Jogos.

A situação destaca a pressão e a complexidade da ginástica artística, onde cada movimento é avaliado meticulosamente e onde pequenas deduções podem ter grandes consequências. O desfecho dessa reanálise poderá não apenas alterar o pódio, mas também impactar a percepção pública sobre a justiça nas competições olímpicas.

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