O secretário da Segurança Pública do Estado do Ceará, Roberto Sá, conta que as forças de segurança analisam readequações a serem feitas no sistema de metas, que deve voltar a funcionar no estado. Em entrevista para a Rádio Cidade AM 860, ele destaca que a medida é capaz de proporcionar resultados positivos no combate ao crime e está sendo discutida diretamente com o governador Elmano de Freitas.

“Não tem data ainda. Estamos conversando sobre novas medidas. Posso antecipar que minha equipe estuda uma readequação da metodologia usada no sistema de metas anterior. Trabalhei com isso por muito tempo em dois estados por onde passei”, disse ele, ressaltando ainda que o sistema amplia as possibilidades de contribuição de outros atores sociais no campo da segurança, para além das polícias.

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Cisp

Na ocasião, o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) também sublinhou a importância do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) no estado do Ceará. “É fundamental. Nos outros estados não há nada parecido, nos estados em que estive. Já andei em muitos aparelhos públicos de segurança no Brasil e no exterior, e talvez o Centro Integrado de Segurança [do Ceará] se compare aos mais modernos centros de segurança pública da Europa e dos Estados Unidos”, declarou.

Ele ainda destacou que o estado do Ceará conta com uma ampla gama de profissionais do campo da inteligência. “As pessoas que criticam ‘ah, não tem inteligência’ não sabem o que estão falando”, assinala.

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Integração

Na ocasião, ele também ressaltou a importância de um trabalho integrado entre as diferentes esferas das forças de segurança. “Antigamente, as forças de segurança competiam entre si por quem prendia mais,e essa compreensão da necessidade da troca de informações, acreditar, confiar, auditar e prender quem faz uso de informação ilegal, isso vem ficando mais forte”, disse ele.

Segundo Roberto Sá, um exemplo de um episódio memorável relacionado a uma falta de integração entre forças de segurança, no mundo, foi o ataque terrorista do 11 de setembro, nos Estados Unidos. “Tem coisas que são muito claras, que fazem parte do quebra-cabeças e que, mesmo que não diga muita coisa, pode dizer alguma coisa pra outra agência”, continua.

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