Carlos Cley Rebouças Rocha foi condenado a 21 anos e 4 meses de prisão por ter sido executor do assassinato da advogada Maria Daniele Ximenes, cuja morte foi encomendada por uma escrivã da Polícia Civil. A condenação veio na última sexta-feira (9), mais de 12 anos após o crime, em Fortaleza.
A advogada foi executada com tiros de arma de fogo no próprio escritório, no bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, em junho de 2012. O motivo do homicídio seria uma disputa por bens de um homem com quem a escrivã havia se envolvido. A mandante, Regina Lúcia de Amorim Gomes, acreditava que Danielle atrapalhava suas ações judiciais, pois atuava como advogada de defesa desse homem.
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Regina Lúcia havia sido condenada, ainda em 2023, a um total de 16 anos. A pena está sendo cumprida com uso de tornozeleira eletrônica, conforme informado pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE).
Durante o julgamento, as teses do MP foram acatadas pela Justiça, após atuação do promotor Marcus Renan Palácio de Morais Santos. O crime foi julgado na 1ª Vara do Júri, com a condenação indicando homicídio qualificado com motivo torpe.
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Carlos Cley, após a execução da advogada, ficou foragido até o ano de 2019, até que foi preso em ação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e da Polícia Civil do Estado do Amazonas (PCAM), em Manaus. Ele estava, na ocasião, portando R$ 8 mil e uma pistola calibre .380.
Inicialmente, o julgamento do executor teria acontecido no mesmo dia do da escrivã, mas acabou sendo adiado pelo juiz em meio a problemas técnicos. Na ocasião, o réu estava preso em Manaus e não conseguiu acessar o link de transmissão para participar do julgamento.
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Regina foi inicialmente presa em 2012, mas foi libertada no ano seguinte por decisão do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que argumentou que ela não representava risco à ordem pública.