A mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella – também chamada de “stalker” da artista – foi absolvida pela Justiça, considerando-a inimputável devido a problemas psiquiátricos. A Justiça concluiu que a mulher precisa de atendimento médico e não oferece risco à atriz.
A perseguição se iniciou ainda em 2013 e, ao longo dos anos, a mulher a enviou presentes e cartas íntimas, além de tentar forçar entrada no camarim da atriz, em uma das apresentações, e aparecer na porta do condomínio dela com as malas na mão. Em outra ocasião, a suspeita descobriu o endereço da pousada em que Débora Falabella estava e novamente tentou entrar em contato. A mulher também recorrentemente enviava mensagens à atriz pelo WhatsApp.
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A juíza responsável pelo caso reconheceu que as investidas da mulher – que não teve a identidade revelada – afetaram o dia a dia da artista, mas levou em conta também o exame de insanidade mental a que a acusada foi submetida. Ela, conforme concluído, é incapaz de compreender a ilegalidade dos próprios atos.
Com isso, a stalker deve ser acompanhada por pelo menos dois anos em uma unidade ambulatorial a ser determinada pela Justiça.
Ainda este ano, a atriz, conhecida pelo papel como Nina em Avenida Brasil, disse sentir medo da perseguição que sofre há mais de 10 anos.
A perseguidora chegou a ser presa este ano, com a Justiça de São Paulo tendo emitido uma medida protetiva a favor da artista, determinando que a acusada se mantenha distante de Débora e se abstenha de qualquer comunicação.
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Em março, a mulher passou por uma perícia psiquiátrica, identificando um diagnóstico de esquizofrenia. Com isso, ela passou a ser considerada pela Justiça como inumputável, ou seja, não passível de responder criminalmente pelos próprios atos.