A cidade de Quixadá no Sertão Central do Ceará recebe a partir desta quinta-feira (12), a tradicional Festa da Literatura de Cordel (FLIC), que segue até sábado (17). O evento será realizado na Casa de Saberes Cego Aderaldo. Nesse mesmo período será realizado o II Seminário de Patrimônio Cultural do Sertão Central – 2024, que trazem a temática “O cordel cantando a poesia do sertão”.
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“A Festa da Literatura de Cordel e o Seminário de Patrimônio Cultural do Sertão Central são mais do que eventos culturais; são celebrações da nossa diversidade e história. A linguagem do cordel, com sua capacidade de capturar a essência do sertão e traduzir a vivência do nosso povo em versos, é fundamental para a preservação das tradições da nossa terra. Esses encontros destacam a importância de fortalecer a cultura regional, promovendo a valorização de nossos poetas e artistas. No Instituto Dragão do Mar, acreditamos que a atuação no Sertão Central é fundamental para a criação de uma rede de apoio cultural que não só preserva, mas também dinamiza e enriquece a cultura cearense”, afirma Rachel Gadelha, diretora-presidente do Instituto Dragão do Mar.
Para o superintendente do Sebrae (CE), Joaquim Cartaxo, a segunda edição da FLIC é a continuidade de um importante trabalho, realizado em parceria com a Academia Brasileira de Letras, que busca a valorização do cordel enquanto patrimônio cultural brasileiro e como fonte geradora de emprego e renda para os empreendedores criativos, em especial nos estados nordestinos. “Esta edição da FLIC ganha ainda mais em relevância, tanto por agregar o apoio da Casa dos Saberes Cego Aderaldo, importante equipamento cultural do estado, como também por ser realizada em Quixadá, terra da escritora Rachel de Queiroz, que foi a primeira mulher a ingressar na ABL”.
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A Literatura de Cordel, reconhecida como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 19 de setembro de 2018, é uma manifestação cultural em forma de poesia, profundamente enraizada nas tradições populares do sertão nordestino.
Cordelistas de renomes, como Cego Aderaldo, Patativa do Assaré, Firmino Teixeira do Amaral, Josenir Lacerda, José Francisco Borges, Anilda Figueiredo, Maria do Rosário Lustosa, Arlene Holanda, Abraão Batista e tantos outros que ganharam destaque e reconhecimento no cenário literário nacional contribuem para a valorização e preservação dessa forma de expressão cultural.
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