Com a chegada do mês de agosto, a Enel alerta para os riscos de queimadas próximas a rede elétrica no Ceará. De acordo com o Sistema de Monitoramento e Alerta da distribuidora de energia – que também registra outras ocorrências, como descargas atmosféricas –, o estado alcançou um total de 64.811 focos de queimadas em 2023.
Os números mostram um aumento nos casos a partir de agosto, totalizando 95% das ocorrências no segundo semestre e ultrapassando 61 mil focos de queimadas apenas nesse período. Em 2023, as cidades mais atingidas no estado foram São Gonçalo do Amarante (2.202); Icó (1.703); Crateús (1.621); Boa Viagem (1.398); e Mombaça (1.364).
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O calor, a baixa de umidade e a ação humana são os principais fatores para as queimadas. A Enel alerta sobre os riscos de incêndios nas proximidades da rede elétrica, já que o fogo próximo à fiação pode causar curtos-circuitos, danos estruturais e desligamentos, impactando diretamente o abastecimento de energia. Além disso, as queimadas oferecem riscos para a segurança da população e representam danos ao meio ambiente.
Para prevenir o impacto das queimadas nas redes elétricas e no abastecimento de energia para os clientes, a Enel monitora em tempo real, 24 horas por dia, os focos de queimadas no Ceará. O monitoramento é realizado pelo Centro de Operações a partir de imagens de satélite, com dados fornecidos em tempo real pela Climatempo, e serve para otimizar o serviço em caso de interrupção no fornecimento de energia.
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Regiões mais afetadas
Em 2023, as macrorregiões cearenses com maiores números de queimadas foram Centro-Sul, Cariri e Sertão de Crateús, registrando 10.068, 9.310 e 8.860 ocorrências, respectivamente. Em áreas urbanas, a maior parte das queimadas ocorre em lotes baldios onde há muita vegetação e, muitas vezes, acúmulo de lixo. A distribuidora ressalta que a limpeza dos terrenos e o descarte adequado desses resíduos é essencial para evitar pequenos incêndios próximos à rede.
A Enel orienta a população a não fazer fogo em qualquer tipo de material, por menor que seja o volume, próximo à rede elétrica. Isso porque esse fogo pode, além de provocar o desligamento das cargas, danificar os equipamentos e até provocar danos estruturais, podendo resultar em graves acidentes.
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