FORTALEZA

Membros de facção são presos suspeitos de matar policial de folga em maio deste ano

José Heliomar Adriano de Souza Filho, cabo da PM, foi morto a tiros por criminosos em frente a uma viatura da própria corporação

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14 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

Dois integrantes de uma facção criminosa atuante em Fortaleza foram presos pelas forças de segurança por suspeita de envolvimento no assassinato do policial militar José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos. O PM foi morto em maio deste ano, enquanto estava de folga.

Membros de facção são presos suspeitos de matar policial de folga em maio deste ano
Foto: Reprodução

Um dos homens presos tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo e homicídio doloso, além de ato infracional análogo à posse irregular de arma de fogo. O outro suspeito responde por tráfico de drogas, roubo, direção perigosa e também por ato infracional análogo ao crime de roubo, tendo sido também condenado por tráfico de drogas em outra ocasião.

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Durante as capturas, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) também apreendeu diversos materiais usados para prática do tráfico de drogas, incluindo balança de precisão, rádios comunicadores, seis aparelhos celulares, uma quantia de dinheiro, crack, maconha, uma espingarda de calibre 12, pistola calibre 9mm, munições e balaclavas.

Os dois foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), onde foram autuados por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e restrito.

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O caso

José Heliomar Adriano de Souza Filho, cabo da Polícia Militar cearense, foi morto a tiros por criminosos em frente a uma viatura da própria corporação, em Fortaleza, no dia 12 de maio. O agente de segurança assistia à partida entre Fortaleza e Botafogo no estabelecimento comercial quando homens armados em um carro chegaram e passaram a disparar contra ele.⁠

O homem conseguiu caminhar alguns metros, mas foi novamente atingido quando estava na frente de uma residência. Na ocasião, uma outra pessoa, que trabalhava no local da ocorrência, também foi lesionada pelos disparos.

Conhecido como Cabo Filho, o policial estava afastado preventivamente da PM, por determinação da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) em 11 de março deste ano. Ele estava sob investigação por suposto envolvimento em uma milícia responsável por homicídios, extorsões e outros crimes.

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A portaria aponta que Filho e outros cinco PMs são suspeitos de envolvimento nos homicídios de Artur dos Santos Rodrigues e Márcio Wallace de Sousa Matos, além de uma lesão corporal contra um terceiro homem, ocorridos na região do Grande Pirambu, em fevereiro deste ano.

Os militares também são suspeitos de invadir a Comunidade do Caldeirão, no Pirambu, dois dias após os assassinatos, para atacar integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Durante a ação, os seis policiais acabaram baleados. Um deles, Igo Jefferson Silva de Sousa, foi preso, mas posteriormente liberado por motivos médicos, para cumprir medidas cautelares em casa. José Heliomar usava uma bolsa de colostomia.

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Os ataques atribuídos aos PMs teriam sido motivados pela vingança ao assassinato do soldado Bruno Lopes Marques, no bairro Carlito Pamplona, também em fevereiro deste ano, em uma disputa por território. Bruno Lopes também era investigado pelos mesmos crimes atribuídos aos demais PMs.

O momento do assassinato de José Heliomar foi registrado por uma câmera de segurança. No vídeo, criminosos desembarcam de um veículo branco e disparam contra o cabo Filho, enquanto uma viatura policial se aproxima, sem intervenção dos policiais que estavam no local.

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