Mais de dois meses após o fim da quadra chuvosa, quatro açudes no Ceará seguem sangrando. Os reservatórios fazem parte da bacia hidrográfica Metropolitana e incluem os açudes Germinal (Pacoti), Pesqueiro (Capistrano), Sítios Novos (Caucaia) e Tijuquinha (Baturité). Além desses, outros 54 açudes, dos 153 monitorados pelo governo estadual, registram volumes superiores a 90% de suas capacidades.
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A quadra chuvosa de 2024, ocorrida entre fevereiro e maio, acumulou 764,8 milímetros de precipitação, um valor 25,6% acima da média histórica de 609,2 mm, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Este resultado foi o melhor desde 2009, quando o estado registrou 966,7 mm de chuva, e contrariou as previsões iniciais que indicavam possibilidade de seca neste ano.
Em julho, 24 açudes ainda estavam sangrando, sendo o segundo maior número registrado para o período desde 2014, de acordo com o Portal Hidrológico.
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Apesar do volume geral de água no estado estar acima de 50%, com algumas bacias, como a do Baixo Jaguaribe e Coreaú, acumulando até 94%, outras regiões enfrentam desafios. A bacia do Sertão de Crateús, por exemplo, registra apenas 20% de sua capacidade, refletindo a dificuldade histórica de acumulação de água devido às altas temperaturas e à escassez de chuvas.
Em alerta, os açudes de Independência (Barra Velha e Cupim) e Quiterianópolis (Colina), ambos no Sertão de Crateús, correm risco de secar completamente no segundo semestre de 2024, devido à baixa acumulação e à alta taxa de evaporação.
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