MERCADO FINANCEIRO

Bolsa de Valores registra máxima histórica no Governo Lula

Durante o pregão, o índice chegou à máxima de 136.179 pontos

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19 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), atingiu máxima histórica nesta segunda-feira, (19), fechando em 135.777 pontos, com alta de 1,36%. Este é o maior patamar já registrado na história do índice, superando o recorde anterior de 27 de dezembro de 2023, quando o Ibovespa fechou em 134.194 pontos. Durante o pregão, o índice chegou à máxima de 136.179 pontos.

Bolsa de Valores registra máxima histórica no Governo Lula
Foto: Pexels

A alta do Ibovespa foi impulsionada pelo otimismo em ativos internacionais, refletindo o cenário positivo nos mercados globais. Nos Estados Unidos, o Dow Jones subiu 0,58% e o S&P 500 avançou 0,96%. Na Europa, os principais índices também registraram ganhos: o DAX, da Alemanha, subiu 0,54%; o Euro Stoxx 50, da Zona do Euro, 0,65%; e o FTSE 100, do Reino Unido, 0,55%.

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O dólar comercial, por sua vez, fechou em queda de 1,02%, cotado a R$ 5,41, marcando o menor valor da moeda norte-americana desde 24 de junho, quando fechou em R$ 5,39. O movimento de queda do dólar foi influenciado pelo otimismo dos investidores em relação à possível redução das taxas de juros nos Estados Unidos em setembro. A desaceleração da economia norte-americana tem gerado expectativas de flexibilização na política monetária, o que incentiva a aplicação de recursos em ativos de maior risco, como a Bolsa de Valores do Brasil.

As declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, também estavam no radar dos investidores nesta segunda-feira. Em discurso, Galípolo afirmou que a autoridade monetária não possui um “sentimento perverso” de torcer contra o país e defendeu que os futuros diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atuarão dentro da “normalidade do arcabouço institucional do Banco Central”.

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Galípolo destacou ainda que o Banco Central está avaliando a possibilidade de aumentar a taxa Selic em 2024, devido ao balanço de riscos da inflação, que, segundo ele, permanece assimétrico. As falas do diretor ocorreram em meio à atenção dos investidores internacionais às declarações de representantes das autoridades monetárias no Simpósio Jackson Holle, um dos principais eventos globais sobre economia.

O mercado continua atento às movimentações das políticas monetárias globais, que têm impacto direto no comportamento dos ativos brasileiros. A expectativa é que a possível redução dos juros nos Estados Unidos fortaleça ainda mais o otimismo no mercado financeiro brasileiro, impulsionando o Ibovespa para novos patamares.

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