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Instituto Nacional de Câncer aponta que 850 novos casos de leucemia devem ser diagnosticados no Ceará até 2025

Instituno Nacional do Câncer aponta que 850 novos casos de leucemia devem ser diagnosticados até 2025

Foto: Reprodução

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontou que cerca de 850 novos casos de leucemia devem ser diagnosticados no Ceará até 2025. A doença, que pode se manifestar em diferentes estágios, tem maior chance de ser tratada com sucesso quando detectada precocemente.

Bruna Brasileiro, mãe de dois filhos, relatou a difícil experiência que viveu com a filha Isabela, diagnosticada com leucemia aos cinco anos. Em dezembro de 2021, a condição da menina se agravou rapidamente, levando a uma internação de urgência. “Um dia, durante uma madrugada, ela reclamou muito de uma dor no tornozelo. Ela chorou a noite inteira, então a gente não pôde desconsiderar. De manhã bem cedo, levamos ao médico. Ele pediu um exame de sangue. Achava, inclusive, que era alguma questão viral, como as que tinha na época. E quando nós fizemos o exame, que recebemos o resultado, já foi, assim, muito alarmante. O próprio laboratório pediu que a gente entrasse em contato com ele. Os médicos que analisaram o exame já pediram a internação dela de urgência,” contou Bruna. Felizmente, após pouco mais de dois anos de tratamento, Isabela conseguiu superar a doença.

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A leucemia pode apresentar sintomas variados, como palidez, cansaço devido à anemia, manchas roxas na pele e sangramentos anormais. O diagnóstico precoce foi crucial para o tratamento eficaz de Isabela. Bruna explicou: “Minha filha estava bem debilitada, mas ela tinha condições de começar o tratamento. Então assim, quando ela se manifesta já mais adiantada, quando o paciente descobre já mais adiante, ele precisa primeiro ser estabilizado para depois ser tratado para a doença. E ela não, ela já conseguiu entrar no tratamento de cara.”

No Brasil, a leucemia está entre os dez tipos de câncer mais frequentes, com cerca de 200 novos casos anuais em crianças e adolescentes no Ceará, segundo o Instituto do Câncer. A leucemia representa 30% desses diagnósticos.

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A doença pode ser classificada em aguda, mais grave e agressiva, ou crônica, como a leucemia linfóide crônica, que às vezes não requer tratamento imediato. Nas leucemias agudas, o prognóstico é crucial para determinar a abordagem terapêutica.

As leucemias agudas são curáveis, já as crônicas são controladas com quimioterapia que, em geral, possibilita aos pacientes uma boa qualidade de vida. “Nesse contexto, quando a gente define a agressividade, é que entra a necessidade de se encontrar um doador para transplante de medulose, porque é a única Nas leucemias agudas, de prognóstico mais agressivo, a única opção terapêutica e curativa é o transplante de medula óssea”, explica Fernando Barroso, integrante da Sociedade Brasileira de Medula Óssea.

O grupo Cidade de Comunicação defende a valorização da vida e lançou a campanha Maria Sofia, em prol da doação de órgãos. A campanha Maria Sofia foi nomeada em homenagem à filha da empresária Gaída Dias e do prefeito de Caucaia, Vitor Valim. A trajetória da influenciadora se transformou em uma campanha pela esperança e pela vida através da doação de órgãos. Maria Sofia recebeu um transplante de fígado. Após a sua partida, a família atendeu seu desejo, realizou a doação de quatro órgãos e defende a valorização da vida por meio desta campanha.

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