SAÚDE

Conselho de medicina americano revoga licenças de médicos que defendiam ivermectina contra covid

Paul Marik e Pierre Kory, após a decisão, divulgaram nota afirmando que a medida é “um insulto à liberdade de expressão”

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21 de agosto de 2024
Portal GCMAIS

A entidade American Board of Internal Medicine (ou Conselho Americano de Medicina Interna), que regula a atuação da profissão nos Estados Unidos, revogou as licenças de médicos que defenderam o uso de ivermectina como tratamento à covid-19 durante a pandemia do vírus.

Conselho de medicina americano revoga licenças de médicos que defendiam ivermectina contra covid
Foto: Divulgação

Com isso, perdem o direito de exercer a medicina Paul Marik e Pierre Kory, criadores do Front Line Covid-19 Critical Care Alliance – grupo que atuava defendendo esse tratamento para a doença. A eficácia desses medicamentos foi descartada por autoridades da comunidade médica internacional, principalmente no caso da ivermectina. O grupo, ao longo dos últimos anos, também vinha vendendo coquetéis que prometiam reverter supostos efeitos adversos causados por vacinas.

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No Brasil, o uso de ivermectina foi promovido como um “tratamento precoce” para a doença, também tendo sido incluído no kit covid, distribuído no país em meio a controvérsias e contestações dentro e fora da classe médica.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda no ano de 2020, publicou documento rejeitando a aplicação do medicamento para esse tipo de tratamento, atestando ineficácia. Além disso, são apontados ainda possíveis efeitos colaterais no uso da ivermectina fora das indicações da bula.

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Paul Marik e Pierre Kory, após a decisão do conselho de medicina norte-americano, divulgaram nota afirmando que a medida é “um insulto à liberdade de expressão” e uma perseguição às pessoas que defendem outras posições.

Ceará

Segundo o Painel de Notificações de Farmacovigilância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicado em 2021, o Ceará figurava como o estado com mais suspeitas de reações adversas ao uso de hidroxicloroquina, cloroquina e ivermectina entre os estados do Nordeste. Segundo a Anvisa, esses dados foram enviados por farmacêuticos e profissionais da saúde.

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