O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) contabilizou um total de 69 incêndios em residências debelados pelas equipes militares no mês de agosto de 2024. Levando em conta a quantidade de dias que já passaram no mês, foi registrada uma média de 3,29 incêndios residenciais por dia enfrentados pelas equipes militares.
O número de incêndios desse tipo registrado no primeiro semestre deste ano, até junho, supera em 12,75% o observado no mesmo período de 2023. A corporação pontua que o número é preocupante, alertando para os perigos da falta de manutenção preventiva de sistemas elétricos e de gás. “Esse crescimento sinaliza a importância de medidas preventivas. Entre elas, a manutenção preventiva de sistemas elétricos e de gás é crucial”, reforça o alerta dos bombeiros.
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O balanço detalha que foram 60 casos de incêndios em residências unifamiliares (ou seja, onde só mora uma família), além de sete outros casos de incêndios em residências multifamiliares (onde há duas ou mais famílias). Ainda foram registados dois incêndios em residências coletivas (quando um edifício reúne várias unidades habitacionais, como apartamentos residenciais).
Prevenção
Para prevenir incêndios, o CBMCE recomenda a manutenção da rede elétrica a cada cinco anos e adverte contra o uso simultâneo de vários aparelhos em uma única tomada. O alerta também vale para o risco de carregar celulares sob superfícies inflamáveis, como sofás ou camas, e para a importância de desligar aparelhos elétricos e o registro de gás ao sair de casa.
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Sobre o sistema de gás, o CBMCE aconselha ainda a troca do registro e da mangueira a cada cinco anos, prevenindo vazamentos e acidentes. A observância dessas medidas pode, significativamente, reduzir os riscos de incêndios residenciais, garantindo a segurança dos cidadãos cearenses.
Ocorrência
Há menos de uma semana, na noite da última quinta-feira (15) foi registrado um incêndio em uma casa situada no bairro Genibaú, em Fortaleza. Não houve vítimas na ocasião, conforme o CBMCE. Na ocasião, a vizinhança agiu para controlar as chamas mesmo antes da chegada dos agentes, com as pessoas tendo quebrado a caixa d’água e usado baldes para jogar água no fogo.