A variação na coloração do céu, com tom acinzentado em Fortaleza e outras cidades do Ceará – inclusive durante o pôr do sol –, têm chamado a atenção dos moradores locais. Esses fenômenos, no entanto, também têm afetado outros estados.
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As causas para esse cenário estão ligadas às queimadas que atingem a Amazônia desde a última sexta-feira (16). A mudança é ocasionada pela dispersão de partículas de fumaças vindas das queimadas na Amazônia e no Pantanal, com grandes quantidades de material particulado e gases poluentes, como carbono e enxofre, sendo liberadas na atmosfera desde então.
Além do Ceará, a fumaça das queimadas já chegou a estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, o oeste do Paraná, parte de Minas Gerais e trechos de São Paulo e Amazonas.
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De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, nas últimas 48 horas, 77% dos focos de incêndio ativos no Brasil estão localizados na Amazônia e no Cerrado. A BBC News Brasil, na última terça-feira (13), informou que a Fiocruz Amazônia recomendou à população de Manaus o uso de máscaras com sistemas de filtragem especiais, como as do modelo N95 ou PFF2, durante o “período crítico de exposição à fumaça”.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima informou, em nota, que o fogo na Amazônia se concentra na região sul do estado do Amazonas e nos arredores da Transamazônica (BR-230).
“Amazonas e Pará concentram, juntos, mais da metade (51,6%) dos focos de incêndio registrados no bioma de 1º de janeiro a 18 de agosto de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde 1º de julho, 67,2% dos focos registrados estão nos dois estados”, informou o comunicado.
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