No primeiro semestre deste ano, 132 mil pessoas foram afetadas pela falta de energia devido a colisões com postes
132 mil pessoas ficaram sem energia no Ceará após postes serem atingidos em acidentes
Acidentes de trânsito envolvendo colisões com postes de energia elétrica frequentemente resultam em interrupções no fornecimento de energia para os moradores afetados. No ano passado, 245 mil pessoas sofreram com problemas no abastecimento devido a tais incidentes. A situação persiste em 2024, com novos casos impactando a população.
Recentemente, um veículo capotou ao ficar preso à fiação de um poste, arrastando os fios pela avenida Presidente Castelo Branco, também conhecida como Leste-Oeste. No bairro Sapiranga, o cruzamento das ruas Correia Lima e Marcelino Lopes apresenta um poste danificado devido a um acidente, o que tem causado preocupação entre os moradores.
“Só traz insegurança. Porque ele pode cair a qualquer hora. Além dele cair, poderá atingir alguém, o prejuízo que vai dar para as residências aqui”, afirmou Alfredo Cosme, residente local.
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Na terça-feira (27), um acidente na BR-116 envolveu dois veículos de grande porte. Um caminhão perdeu o controle, subiu na calçada e atingiu um poste, que ficou inclinado na via. Na avenida Mozar Lucena, um poste também foi danificado após uma colisão, um problema frequente na área que preocupa os moradores.
Os postes danificados têm impacto direto no fornecimento de energia, afetando significativamente os clientes. Entre as cidades com maior número de clientes afetados estão Aratuba, Fortaleza, Trairi, Camocim e Crato. Em casos como o mencionado, estima-se que cerca de mil clientes possam ser impactados.
No primeiro semestre deste ano, 132 mil pessoas foram afetadas pela falta de energia devido a colisões com postes. Durante esse período, 162 postes foram danificados em todo o estado, com metade dos casos ocorrendo na capital. Os acidentes costumam acontecer durante os finais de semana, entre sexta e segunda-feira. Quando ocorre uma colisão, a Enel deve ser acionada para realizar a substituição ou reparo do poste.
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“A gente considera como um grau de prioridade zero, a gente chama de P0. Por quê? Porque há um risco da ocorrência ter o dano do concreto cair e ao terceiro e também o risco de contor partido, que é o cabo ao solo, que venha a ter algum risco elétrico, não só ao terceiro, mas também à população ao seu entorno.”, explicou Marcelo Gomes que atua no setor de manutenção da Enel.
Ele acrescentou que, em casos críticos, a substituição da estrutura pode levar de 10 a 18 horas, durante as quais os clientes ficam sem fornecimento de energia.
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